Foram algumas derrotas inesperadas, outras inexplicáveis, além de vitórias não muito convincentes. Assim mesmo, o UniCeub/Brasília chegou aos playoffs. Não na posição que gostaria, entre os quatro primeiros da fase de classificação, mas o time ratificou a condição de marcar presença nos mata-matas de todas as edições do Novo Basquete Brasil (NBB). Hoje, às 20h, o time candango inicia a caminhada nas oitavas de final pela primeira vez na história da agremiação contra o Pinheiros (SP), fora de casa.
Se algumas coisas deram certo, como a chegada dos bons Kyle LaMonte e Fred Santos, que ampliaram as opções táticas do time, outras não foram tão acertadas, como a contratação do badalado Darington Hobson. O ala/armador norte-americano fez boas apresentações com a camisa do Lobo Guará, mas foi embora ainda em dezembro alegando “problemas de adaptação”. O técnico José Carlos Vidal, por exemplo, atribui os piores momentos à montagem do elenco para o início da temporada.
“Ela começou complicada. Tínhamos a expectativa de que os jogadores do Sub-22 seriam usados de maneira mais efetiva e tentamos fazer isso na Argentina. Voltamos com o diagnóstico que o time precisava de mais reforços. Também tivemos problemas de lesão. Tudo isso junto fez com que a gente tivesse um primeiro turno muito abaixo do esperado”, pondera.
Reverter a vantagem
Nesta série, o Pinheiros terá, se necessário, três jogos dentro dos próprios domínios, incluindo um eventual quinto, e decisivo, encontro com os brasilienses.
Isso, entretanto não chega a ser um problema para o UniCeub/Brasília, já que a vantagem dos paulistas foi revertida nas últimas duas vezes em que a franquia candanga chegou ao título do NBB. Além dos irmãos Joe e Jason Smith, o ala/pivô Guilherme Giovannoni alerta para outros perigos do rival.
“Eles baseiam o jogo na defesa deles, o que torna mais difícil de marcá-los”, ressalta.
Olho nele
O fato de ter chegado com a temporada em curso não impediu o ala/armador norte-americano Kyle LaMonte de se tornar uma das estrelas do UniCeub/Brasília. O jogador é dono da segunda melhor média de pontos do time candango no campeonato, já que anota 17,27 pontos por jogo. Além disso, o jogador também tem alta média de minutos e permanece em quadra por mais de 32 minutos.