Carbajal tem 42 combates em seu cartel. O mexicano venceu 28 (24 nocautes), perdeu 13 e empatou um. Aiken já disputou 21 lutas, tem 16 vitórias (12 nocautes) e cinco derrotas.
Apesar de fazer parte das providências de praxe nas lutas de boxe, os exames de Sertão quase foram esquecidos. Segundo o empresário do lutador, todo o problema começou com uma confusão de datas.
Sertão havia realizado os testes no final de 2005, quando disputou e conquistou o título mundial. Em maio do ano seguinte, retornou aos Estados Unidos para defender o cinturão e acabou superado. Como os exames têm validade de um ano, o boxeador utilizou a mesma avaliação do combate anterior.
Mas tudo indica que os organizadores do combate com Aiken consideraram que novos testes haviam sido feitos. "Eles só se deram conta disso quando eu mandei uma carta perguntando sobre o assunto", explica Servílio, que enviou a correspondência pouco antes da viagem. "Eles falharam por pedir os exames em cima da hora".
Mesmo com o contratempo, o brasileiro embarcou levando parte das avaliações na bagagem. As que faltavam, como o eletroencefalograma, foram realizadas nos Estados Unidos, logo após o desembarque do grupo na quarta-feira.
Sem subir ao ringue, Sertão volta para casa de mãos abanando porque não receberá pela luta. Mas o prejuízo financeiro principal ficou para a organização, que bancou as passagens e estadias do grupo.
Prestes a completar um ano sem lutar, Sertão passa a ter mais uma preocupação para a temporada: a queda no ranking. "Vamos aguardar o que vai acontecer", diz Servílio, que ainda não sabe quando será o próximo combate de seu lutador. O boxeador baiano tem 25 lutas no cartel, 24 vitórias (15 por nocaute) e uma derrota.