O piloto brasileiro Lucas di Grassi ficou com a segunda colocação das 24 Horas de Le Mans, uma das provas de automobilismo mais tradicionais do mundo. Ele, o dinamarquês Tom Kristensen e o espanhol Marc Gené completaram o evento na segunda colocação, superados pelo francês Benoit Treluyer, o suíço Marcel Fassler e o alemão Andre Lotterer, em uma dobradinha da Audi.
A disputa entre os dois carros da montadora alemã ocorreu na principal categoria de Le Mans, a LMP1. Treluyer, Fassler e Lotterer completaram 379 voltas em 24h01min59s830, com três giros de vantagem sobre o carro com Di Grassi, Kristensen e Marc Gené. O pódio foi completado com Anthony Davidson, Nicolas Lapierre e Sebastien Buemi, da Toyota.
Di Grassi é o brasileiro com melhores resultados nas 24 Horas de Le Mans, já que foi terceiro colocado na edição passada do evento. Ele também é o único atleta nacional a subir duas vezes ao pódio na tradicional prova de longa duração.
Já Bruno Senna viveu mais uma frustração nas 24 Horas de Le Mans, com a quebra de seu carro já na parte final da prova. Ele, o alemão Stefan Mucke e o britânico Darren Turner sofreram com o vazamento do fluido da direção hidráulica e encerraram na sexta colocação a categoria GTE, vencida pelos italianos Gianmaria Bruni, Giancarlo Fisichella e o finlandês Toni Vilander a bordo de uma Ferrari 458 Italia.
O primeiro problema no Aston Martin Vantage V8 ocorreu na manhã deste domingo quando Bruno Senna estava na direção. O trio liderava a categoria GTE, mas o brasileiro precisou recolher seu carro aos boxes para fazer um reparo. Já na hora final de prova e com o veículo apresentando falhas novamente, Mucke levou o carro definitivamente à garagem.
“É frustrante, mas Le Mans não perdoa e temos de conviver com isso. O carro estava competitivo e estávamos fazendo uma briga boa com a Ferrari. Foi uma pena esse problema com a direção hidráulica, porque neste carro ela não fica dura, simplesmente trava. Perdemos mais de 20 minutos e várias voltas para os reparos”, explicou Bruno.