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Lesões mudam estratégias dos lutadores para o UFC 147

Arquivo Geral

22/06/2012 8h56

 

Vicente Melo, enviado especial a Belo Horizonte

vicente.melo@jornaldebrasilia.com.br

 

Uma sina vem acometendo os lutadores do UFC neste ano: o excesso de lesões às vésperas dos eventos. Só no UFC 147, que acontece amanhã no Ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte (MG), foram duas lutas alteradas por conta de contusões.

 

Na final dos pesos-médios do The Ultimate Fighter Brasil (TUF), Serginho Morais vai substituir Daniel Sarafian diante de Cezar “Mutante” Ferreira. Já o combate principal, que teria a tão aguardada luta entre Wanderlei Silva e Vitor Belfort, teve que ser adiada por conta de uma lesão na mão de Belfort. Assim, o adversário de Silva será o norte-americano Rich Franklin, em um tira-teima para Wand, que perdeu para o gringo por decisão unânime dos juízes, no UFC 99.

 

Com a bruxa solta entre os lutadores do UFC, é sempre bom ficar precavido. Do alto de seus 35 anos, Wanderlei Silva conta que prefere dosar os treinamentos à medida em que a data da luta se aproxima. “Eu seguro a onda perto da luta. Se vejo que vou me machucar, tiro o pé para não acontecer nada de mais grave”, revelou o “Cachorro Louco”, que ainda deu uma leve “cornetada” no desafeto Vitor Belfort em bate-papo com a imprensa ontem, em Minas. “Quebrar a mão (treinando)? Isso é homicídio doloso. Ele (Belfort) devia estar tentando matar o sparring”, brincou Wand, às gargalhadas.

 

O problema é que as lesões dos adversários também implicam uma mudança de estratégia. Mas não para Wanderlei, já que o paranaense analisou Rich Franklin como um rival de estilo muito parecido ao de Belfort. “Eles têm mais ou menos as mesmas características. São canhotos, lutam mais em pé. Então, para mim, não teve muita diferença na preparação”, confidenciou.

 

De sua parte, o norte-americano encara a situação de maneira diferente. “Para ele (Wand) é mais fácil, porque já estava treinando para enfrentar um cara como eu. Eu tive que readaptar tudo para enfrentá-lo”, comentou o gringo ao Jornal de Brasília.

 

Guerra de palavras

Na decisão dos pesos-médios do TUF, muita rivalidade. Para Mutante, protegido de Vitor Belfort, apenas alguns detalhes precisam ser modificados em seu plano de luta. “Lógico que tenho que ajustar uma coisa ou outra, mas não muda tanto”, pregou o paulista radicado em Belo Horizonte.

 

Já Serginho revelou não ter mudado nada em sua preparação. “Eu treinei para a luta em pé, porque eu sei que tenho que melhorar muito nisso, mas sem nunca deixar de treinar meu jiu-jítsu”, explicou.

 

Mutante havia dito que iria partir para finalizar Serginho, que devolveu a provocação com muito bom humor: “Ele está muito assanhado. Tem que respeitar. É mais fácil ele me engravidar do que me finalizar”, disparou.

 

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