Laís lamentou a falta de sorte em sua chegada a São Paulo nesta segunda-feira, junto de toda a delegação brasileira que participou do evento na Dinamarca, e admitiu que poderia ter lutado pelo pódio na competição geral por aparelhos caso não tivesse ocorrido o problema dois dias antes, em apresentação na trave durante a competição por equipes.
“Eu fui bem na classificatória, fiquei em quinto e naquela ocasião todas as que foram melhor competiram muito bem. Já na final, algumas delas erraram e, por isso, acho que daria para ter chegado (ao pódio) sim”, garantiu Laís. “Acho que preciso dar uma ‘benzidona’. Já são dois anos que essas coisas acontecem. Espero que não aconteça mais”, brincou.
Grande aposta da ginasta brasileira, Laís foi disparada a mais constante ginasta brasileira no Mundial, tendo bons desempenhos em quase todos os aparelhos. Ela também passou para duas finais, no solo – com nota de classificação melhor que a de Daiane dos Santos, campeã mundial em 2003 – e no salto.
Nesta última, terminou com a quarta colocação, mesmo ainda sentindo as dores no pé. Ainda assim, admitiu que boa forma não teria interferido tanto em sua apresentação. “Se tivesse tentado o mesmo salto sem as dores no pé, não acho que iria mudar o resultado”, apontou a ginasta.