Cotado como possível medalhista de ouro nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, o meio pesado Luciano Correa admite que não saiu satisfeito da disputa carioca no mês de julho. Na ocasião, ele ficou com a medalha de bronze, depois de perder a semifinal para o cubano Oreidis Despaigne. Agora, no Mundial da modalidade, ele promete se recuperar.
“Na hora, eu fiquei bastante chateado pela forma que eu perdi, pois sabia que o cubano era o meu maior adversário. Fiquei insatisfeito e quero fazer um bom papel no Mundial”, comentou o judoca, que já possui a sua meta. “Quero igualar ou melhorar o bronze que ganhei no Mundial do Cairo, em
Dois anos atrás, o pódio de Luciano acabou ofuscado pelo ouro de João Derly, que acabou sagrando-se campeão mundial entre os meio leves. “A luta dele foi dois dias depois da minha e eu estava lá no ginásio apoiando. Nesse momento, cada um ajuda passando a força, a experiência que tem”, analisa o competidor.
Para o brasiliense, um dos fatores que mais pode contribuir para um bom desempenho do Brasil no Mundial são os intercâmbios realizados com equipes de outros países – antes do Pan, por exemplo, o time masculino fez desafios com França, Japão e Rússia, equipes consideradas as melhores do mundo.
“A gente estudou nossos maiores adversários principalmente para o Mundial, de forma a não ser surpreendido. É tão vantajosa essa medida que nacionalmente as disputas estão ficando mais difíceis. Creio que somos uma grande potência do judô mundial hoje”, analisa o atleta.
Caso fique entre os cinco primeiros colocados no Mundial, Luciano terá que disputar uma seletiva contra seu antecessor, Mario Sabino, bronze em Osaka-2003. “Minha relação com o Sabino é saudável, tanto que eu fui reserva dele nas Olimpíadas de Atenas e o ajudei bastante para estudar adversários. Provavelmente vamos disputar vaga, mas a nossa rivalidade é só no tatame”, assegura.