Rafael Pacheco
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Seca, poeira, calor. Nada disso foi capaz de tirar o ânimo dos participantes do Rali Universitário Fiat, ontem. A aventura contou com a presença de 294 competidores, em meio a 130 carros. O rali teve início no estacionamento do UniCeub e passou por cidades como Sobradinho e Planaltina, totalizando 140 quilômetros de prova.
Mas, para o casal Acir Castro e Sandra Maria Beraldo, a distância foi maior, pois começou 1.600 quilômetros antes, quando saíram de Curitiba para participar da etapa candanga do Rali Universitário. Eles aproveitaram o feriado prolongado para conhecer a capital federal e se aventurarem em meio ao barro vermelho dos arredores de Brasília.
Acir veio a Brasília de carro, em uma viagem que durou 17 horas, enquanto a esposa preferiu vir de avião, em vôo que durou menos de duas horas. Assim pode-se pensar que Sandra pilotou o carro e ele foi o navegador. Nada disso. Mesmo depois de tantas horas ao volante, Acir não largou o posto e participou da prova.
“Essa não foi a primeira vez que participamos, já estamos acostumados a fazer rali, mas como este ano o Rali Universitário não terá uma etapa em Curitiba, nós resolvemos participar da etapa de Brasília”, explica Acir, que disse ter tido mais dificuldade para se locomover dentro da cidade do que nas trilhas.
O maior adversário do casal foi o calor. Quando saíram de Curitiba, o termômetro apontava cinco graus. Durante a prova passaram por trilhas que chegavam ao calor 35 graus. “A gente sentiu bastante a mudança de temperatura, mas como estamos acostumados com caminhos como o escolhido pela direção de prova foi tranqüilo”, conta Sandra Maria.
O pai de Acir tem um sítio que fica 80 quilômetros de Curitiba, em Três Córregos que tem trilhas semelhantes as que o casal percorreu. “É tudo muito parecido, até mesmo a vegetação”, afirma ela. O casal retorna a Curitiba, desta vez ambos de carro, e terão muito tempo para relembrar da prova.
