Concentrada na busca pelo índice para os Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto, a nadadora Joanna Maranhão conseguiu o adiamento da audiência no processo movido contra ela e sua mãe por seu ex-técnico, Eugênio Miranda. Apontado como responsável pelo abuso sofrido pela atleta na infância, Miranda processa mãe e filha por difamação.
A audiência estava marcada para esta segunda-feira, mas foi transferida para o final do mês. “Na semana retrasada apresentamos requerimento ao juiz pedindo o adiamento porque ela não poderia comparecer por causa da competição”, explica o advogado da atleta Carlos Gil.
Joanna está no Rio de Janeiro onde, a partir desta terça-feira, será realizado o Troféu Maria Lenk. O evento é a última competição classificatória para as Olimpíadas e a nadadora pernambucana ainda não tem índice.
Especialista no estilo medley, Joanna é aposta forte para integrar o grupo nacional na China. Nos Jogos de Atenas, há 4 anos, ela terminou na quinta colocação dos 400m medley. Em março deste ano, ela atingiu o índice olímpico nos 200m borboleta, mas a marca não foi homologada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) porque não foi obtida em um dos eventos classificatórios estabelecidos pela Confederação.
Para seu atual técnico João Reynaldo, o Nikita, Joanna garantiu tecnicamente todo o necessário para obter o índice. Seu único receio é que a ansiedade e os problemas extra-piscina afetem sua performance.