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Joanna celebra marca quebrada: "Achei que seria um fardo pra toda vida"

Arquivo Geral

17/07/2015 10h53

Na natação, poucas vezes o tempo de prova vale mais do que uma medalha, mas esse é o caso de Joanna Maranhão. Na noite da última quinta-feira, a atleta completou a final dos 400m medley nos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 4min38s07, superando o tempo do quinto lugar nas Olimpíadas de Atenas, em 2004. De quebra, a pernambucana levou o bronze com a desclassificação da canadense Emily Overholt por irregularidade na virada do nado peito.

Em janeiro de 2014, Joanna Maranhão anunciou que não competiria mais profissionalmente por conta de um desentendimento com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). No entanto, a nadadora voltou atrás na decisão e mostrou estar em grande forma e agora aliviada.

“Pensei que seria um fardo que levaria pra toda a vida. Tudo faz sentido agora. Não interessa a colocação, poderia ser final B. Vocês não tem noção da batalha psicológica que foi isto. Difícil explicar. É muita coisa, 11 anos. Pensei em nunca mais nadar esta prova”, comemorou Joanna, que quer mais.

“Agora vou em busca do recorde sul-americano da Georgina Bardach (4m37s51). Este 4m38s07 me deixa muito melhor no ranking mundial”, acrescentou a nadadora de 28 anos.

Joanna Maranhão ainda conquistaria ao final do dia sua terceira medalha em Toronto com o segundo lugar no revezamento 4x200m estilo livre. A equipe brasileira quebrou o recorde sul-americano, que era do conjunto do Pinheiros no último Troféu Maria Lenk, em abril. Manuella Lyrio, Jéssica Cavalheiro, Joanna Maranhão e Larissa Oliveira cravaram 7min56s36, superando os 8min03s22. Os Estados Unidos venceram a prova, com novo recorde do Pan, 7min54s32.

“Não interessa se é A, B ou C, porque é uma equipe forte, tradicional, e nós quase vencemos elas, com uma campeã olímpica no grupo. Esta atitude será muito necessária no Mundial de Kazan e ano que vem nos Jogos Olímpicos”, ressaltou Joanna se referindo ao time reserva que representou os Estados Unidos no Canadá.

Com os resultados oficiais, o Brasil continua em segundo no quadro de medalhas da natação, só atrás justamente da equipe norte-americana, que tem seis ouros, cinco pratas e cinco bronzes. O time nacional detém seis douradas, uma prateada e sete bronzes.

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