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Jiu-Jitsu une Polícia Militar e população

Arquivo Geral

27/10/2014 9h09

Uma fábrica de fazer campeões dentro e fora dos tatames. Assim é reconhecido, pela comunidade de Taguatinga, o projeto social do 2º Batalhão de Polícia Militar, conduzido por Rogério Oliveira, sargento e faixa-preta de Jiu-Jitsu   há 14 anos. A gratidão todavia, na maioria das vezes, não é o suficiente para que os alunos possam alçar voos mais altos e fazer da arte marcial um meio de vida profissional como atletas. 

Por dificuldades financeiras, muitos têm que trabalhar para poder competir, contar com a ajuda de companheiros de treino e até fazer rifas para correrem atrás do sonho de lutar grandes competições.

Em 18 anos de carreira gabaritada por  diversos títulos, como Internacionais Master, Sul-Americanos e Brasileiros, Rogério Oliveira conta que ele próprio poucas vezes foi patrocinado em sua trajetória. “O que   pesa para quem quer ser atleta são as despesas com passagem, porque como a gente tem que trabalhar e não pode se ausentar por muito tempo, temos que ir e voltar de avião, além da suplementação para aguentar a carga de treinamento”, elenca o sargento da PM.

O professor   afirma que investir em um atleta de projeto, como o que é mantido pelo 2º Batalhão da PM, tem caráter social e ajuda a reduzir as chances de, no futuro, o jovem ser um criminoso. 

“A partir do momento que o empresário patrocina um atleta de um projeto social é menos uma pessoa que pode vir a tornar-se criminosa, pois trabalhamos aqui com idades de risco”, explica Rogério. 

LOUROS

O 3º sargento Luciano Batista reconhece que, mesmo nas dificuldades, o trabalho tem rendido bons frutos.  “É importante para tirar os jovens das ruas e das drogas, dando capacidade para que eles tenham novas ideias de mundo. Todos que estão aqui tem força de vontade. O que falta a eles é patrocínio”, disse.

Saiba mais

– Mesmo com  planos para 2015, o principal objetivo no momento é enviar atletas ara o Rio de Janeiro, na disputa do BJJ PRO, torneio que dá prêmios em dinheiro. 

– O torneio ocorre  entre 15 e 16 de novembro, e o Sul-Americano em Barueri, na cidade de São Paulo, será em  29 e 30 de novembro, ambos reconhecidos pela Federação Internacional de Jiu-Jitsu.

– Três atletas vão competir: o faixa-marrom Carlos Eduardo Guedes, o Cadu, o faixa-roxa Ícaro “Carrasco” Oliveira e o azul Guilherme Borges “Cobrinha”.

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