Pela segunda vez consecutiva, os gringos levaram a melhor no Ironman 70.3, em Brasília. Entre os homens, a dupla Tim-Tim, dominou, com o inglês Tim Don ficando com a vitória, seguido pelo norte-americano Timothy O’Donnell.
O’Donnell ainda viu sua esposa, a australiana Mirinda Carfrae superar uma desvantagem de mais de dois minutos para a então líder da prova, a norte-americana Amanda Stevens, campeã da prova no ano passado, na transição do ciclismo para a corrida e faturar o troféu do Ironman 70.3.
Após a prova, O’Donnell e Carfrae eram só sorrisos. “É uma emoção fantástica. É a nossa primeira corrida do ano e estamos pensando na prova de Kona (Havaí), que é daqui a seis meses. Terminar em primeiro e meu marido em segundo é uma grande emoção”, disse a australiana.
O mineiro Igor Amorelli foi o melhor brasileiro entre os homens. Ele lamentou o fato de a sua natação não ter rendido o esperado, o que lhe custou a vitória na prova. “Foi uma prova forte, onde a natação, para mim, começou abaixo do esperado. Tive que fazer muita força para buscar os líderes e depois fazer mais força ainda para tentar abrir vantagem. Na corrida, corri o que deu para correr. Mas não posso reclamar da minha posição porque os dois caras que chegaram na frente são muito fortes”, contou.
No feminino, a paulista Carol Furriela foi a brasileira com melhor posição ao final da prova, terminando na segunda colocação. Para ela, a corrida foi fundamental, mas o resultado a surpreendeu. Agora, ela espera ter tempo para descansar porque duas competições a aguardam nas próximas duas semanas. “Eu nem sei como eu corri, só sei que eu corri. Consegui manter um ritmo de 4mins05s para cada quilômetro, quando o meu normal é fazer 4mins15s. Eu esperava chegar em terceiro. Agora é descansar bastante porque na semana que vem eu participo do Campeonato Brasileiro de Duatlo e na outra semana do Campeonato Brasileiro de Triatlo”, sintetizou.
A campeã do ano passado, a norte-americana Amanda Stevens foi quem terminou a prova na terceira colocação.