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Ingrid Batista: experiência e humildade dentro do tatame

Arquivo Geral

09/11/2014 11h17

Filha de mãe solteira e moradora de uma comunidade carente. Características que assemelham-se a histórias de muita gente, mas não por um detalhe: Ingrid Batista tem apenas 18 anos e ostenta na cintura a faixa preta de judô. Para um atleta chegar a este patamar é necessário, no mínino, 12 anos de prática initerruptos.

Atual vice-campeã regional, ela garante que a receita de tamanho sucesso veio com a perseverança e a paixão pelo esporte. “Comecei a praticar quando tinha sete anos e nunca oscilei. Nunca desanimei ao ponto de querer parar”, explica a estudante.

Hoje, num grau mais elevado, Ingrid garante que a faixa preta marca, não o fim, mas sim o início no esporte. “Muita gente chega aqui achando que sabe demais. Mas depois que e faixa chega é que você vai cair na real e começar a aprender o esporte direito”, conta.

As amigas do bairro foram foram as grandes mediadoras entre Ingrid e a modalidade. Porém, logo nos primeiros contatos com o tatame, ela foi pêga de suspresa. Com apenas dois dias de prática e o interesse quase que instantâneo no judô, Ingrid quebrou a clavícula e se afastou do esporte por mais de um mês.

A mãe, sempre arcou com as despesas das viagens da filha, mesmo que isso custasse o sacrifício financeiro de outras necessidades em casa. 

“Quando machuquei, pensei que não ia mais voltar, mas minha mãe sempre me apoiou mais do que o normal e foi a minha grande força para voltar”, recorda. Mesmo depois de 11 anos do acidente, Ingrid afirma que a clavícula ainda a incomoda.

Mais um degrau

Ontem, 50 atletas de Brasília foram mostrar as suas habilidades judocas no ginásio da Candangolândia com o objetivo de trocar de graduação – apenas os faixa preta e marrons participaram.

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