A lista de convocados por Ruben Magnano para defender a Seleção Brasileira masculina no Mundial deixa Hortência esperançosa por um bom desempenho da equipe. A ex-jogadora revelou sua admiração pela atual geração e explicou que nunca havia observado um time tão bom defendendo o Brasil.
“É a melhor Seleção (do Brasil) que já vi no papel. Óbvio que teve a geração do Oscar, e ele foi maravilhoso, é hors concours, mas esta seleção é a melhor que vi. Temos uma comissão técnica muito bacana, um técnico legal, com experiência, um preparador físico muito bom e um grupo muito bem montado”, afirmou a ex-jogadora, antes de evento beneficente promovido por Ingo Hoffmann, na capital paulista.
Hortência deixa claro que ainda precisa ver se a equipe vai corresponder à expectativa no Mundial e admite que constatou um pouco de desentrosamento, mas crê na evolução até o início da competição.
“Está no início de preparação, temos ainda 20 dias, com jogos amistosos nos Estados Unidos, na Espanha… Em relação ao entrosamento, alguns não falam a mesma língua ainda, mas acredito que nesses últimos dias vão começar a se entrosar mais. O time vai ficar muito forte e competitivo para subir no pódio”, comentou.
A equipe de Magnano ainda está em preparação para o Mundial, que será disputado na Espanha. O treinador, inclusive, segue os treinos com 13 jogadores, precisando cortar um deles para fechar o grupo para o torneio. O que deixa Hortência impressionada é o equilíbrio do elenco, entre titulares e reservas.
“É a primeira vez que vejo uma equipe que não tem titular. Existem cinco que saem jogando e um banco maravilhoso que pode ser trocado direto. No jogo seguinte, podem entrar outros cinco. Hoje, temos o privilégio de ter o Varejão no banco, mas ele não é reserva. No papel, há 12 jogadores que você pode utilizar de verdade, pode rodar muito. Isso faz a diferença em um campeonato tão corrido”, avaliou.
O Brasil estreará no Mundial no dia 30 de agosto, contra a França, em um grupo que conta também com Egito, Irã, Sérvia e a anfitriã Espanha. Enquanto o Brasil conseguiu reunir sua força, equipes como Estados Unidos e Argentina chegam sem alguns de seus principais jogadores, mas Hortência não se ilude com as ausências nos adversários.
“Já conheço essa história de seleções desfalcadas, mas, hoje, o mundo sabe jogar basquete. Pode não ter um cara com nome, mas tem outro que sabe jogar bem também para entrar. No Brasil, por exemplo, temos o Leandrinho, com nome, mas o Alex é quem está jogando de titular”, advertiu.
Nesta semana, a equipe dirigida por Magnano viaja para os Estados Unidos, onde realizará amistoso contra a seleção local. Em seguida, o Brasil tem jogos preparatórios também na Eslovênia, antes de enfim chegar à Espanha para o torneio.