A Seleção Brasileira de handebol masculino aproveitou a sexta-feira livre para fazer um último treino antes da decisão do Torneio Quatro Nações. Após vencer Cuba (43 a 32) e Chile (34 a 21), a equipe comandada por Jordi Ribera vai disputar o título com a Tunísia. Para chegar ao título, o Brasil precisa, principalmente, neutralizar as ações de três grandes jogadores adversários. Pelo menos é o que pensa o central Henrique Teixeira.
“A Tunísia joga em função de três atletas. Eles têm um central muito ágil que sabe controlar o jogo, um armador direito técnico e com bons arremessos e um pivô que não se movimenta muito, mas sabe ocupar os espaços”, avaliou o jogador.
Ribera, por sua vez, prevê uma “grande final” diante de uma equipe tradicional que encerrou o Mundial do Catar em 15º lugar, uma posição à frente do Brasil.
“As duas equipes ganharam os dois jogos e faremos uma final. Vai ser uma partida difícil. Eles fazem uma marcação 5-1 que atrapalha a nossa movimentação e têm jogadores de qualidade”, explicou o comandante.
Para chegar à decisão, os tunisianos também derrotaram os chilenos (25 a 18) e os cubanos (34 a 33). O técnico Sghir Mohamed Ali também espera um duelo acirrado. “O Brasil tem uma grande equipe que faz frente para os grandes Mundiais. Nós estamos aqui com uma equipe jovem, mas com alguns talentos. Será um grande jogo”, completou.
A final do Torneio Quatro Nações está marcada para sábado, às 11h (de Brasília), no ginásio Ronaldão, em João Pessoa (PB). Duas horas antes, Cuba e Chile disputam o bronze.
