O inglês Lewis Hamilton (McLaren) foi punido neste sábado por não ter ficado com a quantidade mínima de combustível no carro exigida após o treino de classificação e largará em último no Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1 neste domingo.
A informação foi confirmada pelos comissários da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que consideraram que o britânico infringiu o artigo 6.6.2 do regulamento da F-1. A norma prevê que os pilotos levem o carro para o parque fechado com pelo menos 1 litro de combustível para que este seja analisado.
A McLaren alegou que ainda havia 1,3 litro no tanque, mas como o inglês parou o carro logo após cruzar a linha de chegada e encerrar a volta rápida, os comissários decidiram puni-lo.
Com isso, todos os competidores ganharam uma posição no grid, e o segundo colocado do treino, o venezuelano Pastor Maldonado, herdou a primeira colocação, se tornando o primeiro de seu país em toda a história a conseguir o feito.
Os comissários receberam um relatório do diretor de prova no qual informava que, após a classificação, foi requerida uma amostra da gasolina do carro de Hamilton, mas o carro não chegou ao pit lane.
Segundo o comunicado da FIA, na McLaren, informaram que o carro não pôde chegar à garagem por “motivos de força maior”. A argumentação não teve suficiente peso para a comissão.
“Como a quantidade de gasolina posta no carro está sob completo controle do piloto, os comissários não podem aceitar isso como um caso de força maior”, diz a nota.
“Os comissários determinaram isto como uma falta do artigo 6.6.2 do regulamento técnico da Fórmula 1, e o piloto é excluído dos resultados da sessão de classificação. O piloto, no entanto, tem a permissão de começar a no final do grid”, finaliza o comunicado.
A norma que os carros não podem ficar sem gasolina durante a o treino oficial foi determinada há dois anos, no Canadá e com Hamilton como protagonista. Na época, o inglês abandonou o carro na pista.
