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Há vida "pós-Brasília" em outros lugares do Brasil

Arquivo Geral

19/03/2014 9h30

O torcedor do UniCeub/Brasília está acostumado a ver o time conquistar títulos a cada temporada. Mas, ao contrário de Nezinho, Alex, Arthur e Giovannoni, a fama não vem para todos os jogadores. Menos badalados e sem muitas oportunidades, resta à turma dos “excluídos” procurar mostrar seu basquete em outros lugares do Brasil. 

Foi o que aconteceu com o armador Ismar. O atleta surgiu na base do Colégio Marista antes de fazer o Ensino Médio nos Estados Unidos. Depois disso, fez parte da equipe candanga entre as temporadas 2011/2012 e 2012/2013, mas praticamente não foi aproveitado.

A carreira de Ismar, porém, deu uma guinada depois do convite para integrar o Lins Basquete, equipe de São Paulo. “A transição foi meio complicada. Eu estava sem ritmo de jogo e um pouco fora de forma. Depois que esses dois aspectos foram superados, as coisas ficaram muito melhores”, conta. 

Atualmente, ele lidera sua equipe na disputa da Liga Ouro, que dá ao campeão uma vaga na sétima edição do Novo Basquete Brasil (NBB). “Os dois anos que eu passei no UniCeub/Brasília, treinando com grandes jogadores, me fizeram aprender bastante e me ajudaram a liderar a equipe do Lins Basquete.”

 

No garrafão

Outro jogador que teve passagem curta pelo time candango, mas conseguiu brilhar logo depois foi o pivô Paulão Prestes. Com passagem pelo basquete europeu e com grande atuação no Mundial Sub-19, em 2007, o atleta chegou a fazer boas partidas, mas foi preterido após a chegada do técnico Sérgio Hernández.

Agora, em Franca (SP), o jogador vive grande momento, sendo um dos pivôs de grande destaque no NBB – é o atleta mais eficiente da competição. 

Visitantes no treino

1 Na tarde de ontem, crianças do Centro Olímpico do Setor O, em Ceilândia, assistiram ao treino do UniCeub/Brasília.

2 Após o fim da atividade, os atletas permaneceram na quadra onde brincaram com as crianças. Houve também entrega de camisas autografadas pelos atletas para as crianças do Centro Olímpico. 

3 Para o ala do UniCeub/Brasília, Alex Garcia, a iniciativa deveria ser repetida. “Tem muita gente que gosta do nosso time, mas não tem acesso aos jogos, não consegue vir ao ginásio. Acho que esse tipo de iniciativa deveria ser repetida mais vezes, até fazendo o inverso, de nós irmos até o Centro Olímpico”, aprovou o capitão.

4 O responsável pelo Centro Olímpico, o ex-jogador de futebol Gérson Vieira também apoiou o evento. “Muitas pessoas do nosso grupo têm deficiências e jogam basquete. Hoje (ontem) realizaram um sonho.”

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