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Há 15 anos, quem não completa o primeiro GP da temporada não conquista o título

Arquivo Geral

18/03/2014 8h45

Além de técnica e acerto de seus carros, o brasileiro Felipe Massa e, principalmente, o atual tetracampeão Sebastian Vettel, irão precisar de muita “mandinga” e reza forte para essa temporada.

Depois de não completarem o GP da Austrália, a primeira etapa da F-1, uma triste estatística surge contra os dois: a última vez que um piloto se tornou campeão mundial não completando a primeira prova do ano foi o bicampeão finlandês Mika Hakkinen, em 1999.

Desde então, todos os seis campeões mundiais pontuaram na corrida de estreia nos anos em que conquistaram o título. Dos cinco títulos consecutivos (2000,01,02,03 e 04), o octacampeão Michael Schumacher acabou vencendo as quatro primeiras etapas.

Em 2005, o maior piloto de todos os tempos não completou a corrida inicial e Fernando Alonso ganhou seu primeiro título. No GP da Austrália daquele ano, que também abria o calendário, Alonso terminou em terceiro. No ano seguinte, o piloto espanhol conquistou seu bicampeonato, vencendo a primeira corrida, no Barhein.

Vencer é importante

Além de terminar a primeira corrida, o campeão mundial de Fórmula 1 precisa vencer ao menos uma vez a etapa inicial. Foi assim em quatro títulos da sequência de Schumacher, do bicampeão Alonso e até mesmo com Vettel, que em 2011 conseguiu subir ao lugar mais alto do pódio no primeiro GP do ano. Nas outras três oportunidades, o alemão não conseguiu nada menos que um quarto lugar.

A coincidência ainda aumenta quando comparamos os campeões ingleses Lewis Hamilton e Jenson Button e o finlandês Kimi Raikkonen. Os três, quando se tornaram campeões da F-1, foram vencedores da primeira corrida do ano.

Os números podem ser cruéis para quem é supersticioso, mas não passam de estatísticas que podem ser quebradas. Sorte mesmo tem Rosberg, vencedor do primeiro GP da temporada.

Jovem piloto iguala recorde

A vitória com folga de Nico Rosberg e a polêmica sobre a desclassificação de Daniel Ricciardo, que chegou em segundo lugar no GP da Austrália, prova de abertura do Mundial de F-1, acabaram ofuscando o excelente desempenho dos novatos da categoria em 2014. 

Dos três pilotos que disputaram sua primeira corrida em Melbourne, na madrugada de domingo, apenas um não completou a prova: o sueco Marcus Ericsson, que corre pela nanica Caterham.

Ele abandonou a prova na 27ª volta com um problema na pressão de óleo de seu carro. 

Já os outros dois não apenas chegaram ao fim da prova como marcaram pontos e quebraram recordes da categoria. 

Mostrando a que veio

O dinamarquês Kevin Magnussen, da McLaren, foi o mais bem colocado. O piloto chegou em terceiro, mas acabou promovido a segundo com a exclusão de Ricciardo. 

Assim, igualou a marca de Jacques Villeneuve, que em 1996, também em Melbourne, havia feito sua estreia na F-1 com um segundo lugar. 

 

Após canadense, o melhor desempenho de um piloto estreante na principal categoria havia sido o de Lewis Hamilton, na própria McLaren, que em 2007 completou o GP da Austrália na terceira posição. “Apostar em um novato na F-1 hoje em dia, com tantas restrições para testes, é uma grande aposta e não tenho como agradecer a confiança que a McLaren teve em mim. Foi o melhor dia da minha vida”, afirmou o jovem de 21 anos. 

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