O ex-nadador Gustavo Borges tem muita experiência em Olimpíadas. Em sua carreira, o brasileiro participou dos Jogos de Barcelona-1992, Atlanta-1996, Sydney-2000 e Atenas-2004, conquistando quatro medalhas no total, sendo duas de bronze e duas de prata. Com tantas credenciais, ele acredita que o Brasil não possui estruturas esportivas atrasadas em relação aos outros países e se mostrou confiante na capacidade do Rio de Janeiro de receber os Jogos Olímpicos de 2016.
“Realmente eu não sei, porque há uma política muito grande por trás. Mas as estruturas estão novas e se investir alguns bilhões, há totais condições de sediar uma Olimpíada. O problema será vencer a concorrência”, afirmou, em alusão às cidades de Madri (Espanha), Chigado (Estados Unidos) e Tóquio (Japão), que concorrem com o Rio de Janeiro para receber o evento.
Ele também defendeu um maior uso do Parque Aquático Maria Lenk, construído especialmente para o Pan-americano de 2007 e que vive somente de competições ocasionais. “Acho que o Maria Lenk deveria ser um espaço público para receber competições e eventos. Não há muito o que inventar, é necessário ter uma utilização diária, além de contratar professores para atrair os alunos. Aqui em São Paulo, além dos clubes, há muitas piscinas dentro de estruturas públicas, como os CEUs (Centros de Educação Unificada). Para se ter uma idéia, em cidades menores como Suzano, há duas piscinas aquecidas de fácil acesso, mas as pessoas não sabem”, completou Gustavo Borges.