Poucos dias antes da estréia no Campeonato Mundial de judô, que será realizado no Rio de Janeiro a partir de 13 de setembro, a parte física dos 14 atletas que irão representar o Brasil está no auge. Ou melhor, quase no auge. Três judocas, Leandro Guilheiro, João Derly e Tiago Camilo estão fazendo os últimos ajustes para a competição.
Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, Guilheiro era o caso que mais preocupava a comissão técnica. Isso porque na decisão dos Jogos Pan-americanos, quando acabou superado pelo norte-americano Ryan Reser, ele sofreu uma contratura lombar. Para o Mundial, entretanto, ele garante que estará 100% fisicamente.
“Ainda estou fazendo um treino bem controlado, mas acredito que já esteja praticamente zerado. Está bem melhor que antes e me sinto bem. Faltando pouco mais de uma semana para competir acho que vou estar totalmente zerado”, anima-se o judoca.
Leandro não chegou nem a ficar parado por conta do problema. “Mesmo nas primeiras semanas sempre procurei fazer alguma coisa. Não considero que o Pan foi o meu pico de performance, até por conta desse problema, que me fez perder o foco. Acho que vou estar bem melhor no Mundial que no Pan. Por isso, meu pico vai ser lá”, ressaltou. O técnico Luiz Shinohara completa. “O Leandro está segurando um pouco o treino, mas só para não se expor e chegar bem para o Mundial”, assegura.
Quem também está procurando se poupar é João Derly, que no Rio de Janeiro vai tentar o bicampeonato mundial entre os meio-leves. No treino da manhã desta quarta-feira,
“Foi mais uma coisa preventiva, colocamos um gelo, mas no treino noite ele já irá poder entrar no tatame normalmente”, tranqüilizou o fisioterapeuta. Cotado para subir ao pódio entre os meio-médios, Tiago Camilo treinou normalmente, mas saiu do tatame com um inchaço na mão esquerda. “Isso também não preocupa, foi só por conta da carga pesada de treinos. Só colocar gelo que melhora”, garantiu Bufolin.
