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Goodridge chega, vê o time perder, mas encanta ao ensaiar um "eu amo Brasília"

Arquivo Geral

11/12/2014 8h00

Bastou uma indicação de ninguém menos que o atual MVP do Novo Basquete Brasil (NBB), o norte-americano David Jackson, para que a trajetória do pivô Vernon Goodridge no Brasil tivesse início. Os dois jogaram juntos em Porto Rico, o que ajudou o novo reforço do UniCeub/Brasília a conhecer um pouco melhor os novos desafios. 

Empolgado, ele garante estar pronto para estrear amanhã, quando o time candango recebe o Rio Claro (SP), no Ginásio da Asceb. 

“O David me disse que é uma liga forte e sempre disse que eu deveria vir para o Brasil no verão e, bom, aqui estou eu. As expectativas são as melhores possíveis. Sou muito grato pela oportunidade”, declara o gigante de 2,06m e 110kg. 

Os novos companheiros de time não são necessariamente desconhecidos do norte-americano. O histórico de conquistas da “nova casa” está na ponta da língua. 

“Sei que somos quatro vezes campeões nacionais e ganhamos uma Liga das Américas e duas Sul-Americanas. Estou empolgado com o prestígio do time. O Guilherme eu sei que jogou alguns anos na Europa, então meio que sei como ele joga”, garante o atleta, que ainda não sabe que número vai vestir.

Torcida agradou

Os fãs que compareceram em bom número ao Ginásio da Asceb na noite de ontem e deixaram o espaço cabisbaixos depois de mais uma derrota da equipe da cidade, desta vez por 87 x 83 contra o Limeira (SP), foram um ponto elogiado por Goodridge. Acostumado a ouvir muito barulho (o atleta defendia o AEK Athens, da Grécia, antes de vir ao Brasil), ele gostou.

“A atmosfera é fantástica. Não é a mais selvagem que eu já vi, mas eles reagem muito bem ao que acontece em quadra e criam um ambiente muito legal de se jogar”, comemorou o reforço.

O momento da chegada, em meio à conturbada saída de Darington Hobson, não o incomoda. “Se você for ficar pensando muito nessas coisas, ‘ah, me contrataram logo depois da saída de outro americano’, isso te afeta de alguma forma lá na frente. Aprendi a não me importar com isso”, disse o atleta, que chegou a arriscar um “eu amo Brasília”.

Melhorou, mas não resolveu

O reencontro de Nezinho com a torcida candanga não foi nada agradável para os donos da casa. O armador não esteve em um de seus dias mais inspirados, mas contribuiu para mais uma vitória do Limeira, a oitava, em nove jogos. Sem contar com Arthur, que se recupera de lesão e não joga mais em 2014, o UniCeub/Brasília deu sinais de melhora, mas não conseguiu abater o líder e amargou a sexta derrota na competição por 87 x 83. 

“Temos que fazer de tudo para que a gente não saia perdendo e depois não termos que correr atrás do marcador durante o jogo. Nossa meta é jogar melhor nos inícios para que, no final das partidas, a gente tenha uma gordura para queimar”, cobra o ala Isaac, autor de 14 pontos na partida de ontem, no ginásio da Asceb.

O próximo jogo do UniCeub/Brasília é, mais uma vez, em casa. A equipe recebe o lanterna Rio Claro (SP), no Ginásio da Asceb (904 sul). A partida ocorre amanhã e tem início às 20h.

Situação complicada

O início de campanha do time candango não é nada satisfatório. Com a derrota de ontem, a equipe soma apenas duas vitórias e sete derrotas. Isso faz com que o UniCeub/Brasília apareça entre os últimos: 13º de 16 times.

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