Considerado favorito para a conquista do título da NFL, liga profissional de futebol americano, o New England Patriots não foi páreo para o New York Giants, que fez 17 x 14 e faturou o Super Bowl 42 na noite deste domingo, em Grendale, no estado norte-americano do Arizona. A partida, que teve três reviravoltas no placar e foi decidida apenas no último quarto, foi acompanhada de perto por mais de 70 mil espectadores.
Com isso, os Giants voltaram a vencer o Super Bowl após 17 anos. Na ocasião, em 1991, superaram o Buffalo Bills e sagraram-se campeões. Já em 2001, o time nova-iorquino voltou a disputar a final da liga, mas acabou derrotado pelo Baltimore Ravens. A conquista deste ano, porém, foi cercada de quebras de marcas inéditas.
Isso porque o time de Nova Iorque foi o primeiro da história da Conferência Nacional a atingir o Super Bowl vencendo todas as suas partidas dos playoffs fora de casa. Além disso, os campeões foram os primeiros a vencerem 11 partidas fora de seus domínios – a final, apesar de ter sido jogada em campo neutro, teve mando dos Patriots.
Além do Super Bowl, os Giants também foram premiados com o título de melhor jogador da partida, recebido pelo quarterback Eli Manning. Esta família, aliás, já havia recebido este prêmio na temporada passada, quando o irmão mais velho e mais famoso Peyton, herói da conquista do Indianapolis Colts em 2007, foi apontado como MVP (sigla em inglês para jogador mais valioso).
O fato curioso desta edição do Super Bowl, um dos eventos mais tradicionais nos Estados Unidos e recorde de audiência da televisão norte-americana, foi a presença da modelo brasileira Gisele Bündchen, que esteve presente para torcer pelo namorado Tom Brady, quarterback do derrotado New England Patriots.