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Geração Bernardinho busca recorde olímpico: três finais seguidas

Arquivo Geral

10/08/2012 10h34

Sob o comando do técnico Bernardinho, a Seleção Brasileira masculina de vôlei ganhou títulos de todas as competições possíveis, principalmente na Liga Mundial, Jogos Olímpicos e Campeonato Mundial. Ainda assim, sempre há um recorde a ser superado. O confronto desta sexta-feira contra a Itália reserva uma nova marca a uma geração que já está na história do País.

Se conquistar a vaga na final olímpica, a Seleção Brasileira irá comemorar uma sequência inédita. Nunca um país conseguiu alcançar três decisões consecutivas do evento no masculino.

O Brasil esteve na final das últimas duas Olimpíadas. Em Atenas-2004, derrotou a Itália e ganhou o ouro pela segunda vez, repetindo o triunfo de 1992. Quatro anos depois, acabou derrotado pelos Estados Unidos e levou a prata.

 

Desta vez, alcançar a disputa da medalha mais importante seria um prêmio a um time que chegou, de certa forma, desacreditado em Londres após uma péssima campanha na Liga Mundial – pela primeira vez o País não conseguiu disputar uma semifinal sob o comando de Bernardinho. Até o momento, o Brasil apresenta uma campanha baseada na regularidade, com cinco vitórias e apenas uma derrota.

 

Mas a ordem de um elenco extremamente experiente é evitar a empolgação, mesmo depois do convincente triunfo nas quartas de final contra a Argentina. “Para nós, o campeonato começa sempre no próximo jogo”, diz o líbero Serginho, expoente da equipe desde a década passada.

Na história do torneio olímpico, a União Soviética é a recordista com cinco finais – além de alcançar uma decisão como Rússia. No entanto, obteve somente duas decisões seguidas em momentos diferentes, em 1964 e 1968 e depois em 1976 e 1980.

 

Outros países também sentiram o sabor de disputar a final da competição de forma consecutiva.  O Japão esteve no jogo mais importante da Olimpíada em 1968 e 1972. Já os Estados Unidos brigaram pelo ouro – e venceram – em 1984 e 1988.

Na década seguinte, foi a vez da Holanda se destacar. Em 1992, perdeu a final para o Brasil da geração de Giovane, Tande, Marcelo Negrão, Carlão e Maurício Lima. Em 1996, deu a volta por cima a ganhou ouro contra a Itália.

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