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Georgette pede revitalização dos clubes

Arquivo Geral

22/12/2006 0h00

Ex-técnica da seleção brasileira de ginástica artística e deputada estadual (PPS/RJ) em fim de mandato, Georgette Vidor está satisfeita com o crescimento da modalidade nos últimos anos. Segundo a treinadora que lançou Diego e Daniele Hypólito no Flamengo, a criação da seleção permanente foi importante, mas precisa passar por ajustes.

“Nós dos clubes tivemos de pagar um preço para que o Brasil tivesse este destaque na modalidade. Sabemos que os clubes estão acabados. A ginástica atingiu este patamar, conseguiu bom patrocínio, temos o ginásio e os recursos da Lei Agnelo/Piva. Agora, cabe à Confederação revitalizar os clubes para que a ginástica não acabe junto com este grupo de atletas”, opina Georgette Vidor.

Para isso, a treinadora espera que seja estimulada a formação de novos talentos e confia no interesse da Caixa Econômica Federal de investir na massificação da ginástica no Brasil.

Enquanto novos atletas não ganham destaque, Georgette analisou a performance dos ginastas brasileiros na final da Copa do Mundo, realizada no último final de semana em São Paulo. Para ela, 90% dos melhores do mundo estavam na competição, fato que prova o bom nível brasileiro na atualidade.

“Acho que foi bom para a Daiane ter perdido o título mundial recentemente porque isso abriu os olhos dela. Quando ela treina, ela é imbatível. Foi a forma que ela encontrou de dizer que não está morta”, diz Georgette, lembrando do quarto lugar da gaúcha na final do solo no Mundial de Aarhus, disputado em outubro.

A ex-treinadora da seleção também elogiou bastante os irmãos Hypólito e projetou boa participação para ambos no Pan-americano de 2007, que será realizado no Rio de Janeiro. “Por ter abandonado a seleção antes, foi bom para a Daniele este retorno (medalha de prata na trave). Ela estava se sentindo mal, passou a não ser mais a estrela e agora vai chegar mais motivada no ano que vem”, opina.

O Brasil encerrou a Copa do Mundo em segundo lugar com seis medalhas, uma a menos do que a China. Diego Hypólito foi ouro no solo e bronze no salto. Sua irmã Daniele ficou com a prata na trave. Laís de Souza foi prata no salto e bronze no solo, exercício em que Daiane dos Santos ficou com o primeiro lugar do pódio.

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