A vitória do Rexona-Ades sobre o Camponesa/Minas, por 3 sets a 0, na noite da última quinta-feira, pelas semifinais da Superliga feminina, foi o penúltimo jogo da levantadora Fofão em quadras brasileiras. Sendo assim, a grande final, seja ela contra o Molico/Osasco ou Sesi-SP, será a derradeira partida da atleta de 45 anos em território nacional. A ansiedade já é grande.
“Ainda não tinha pensado nisso. O meu objetivo era estar na final. Agora, começa a vir o frio na barriga”, disse Fofão, eleita a melhor jogadora do duelo contra a equipe mineira.
“Quero jogar alegre e feliz na partida que será a minha despedida. Será um dia muito especial e acredito que vamos jogar tudo o que sabemos. Para mim será muito importante ajudar o time e fazer uma boa final”, contou a levantadora, que vai buscar levar o octacampeonato para o time carioca, o maior campeão nacional.
Também experiente e com a confiança do técnico Bernardinho, a líbero Fabi comentou sobre participar de um momento tão marcante para a companheira Fofão, além de ressaltar mais uma marca importante conquistada pela representação do Rio de Janeiro.
“Essa é a 11ª final consecutiva da nossa equipe, um número incrível. Também estou muito feliz de estar vivendo esse momento especial que é a despedida da Fofão das quadras. Cada Superliga está mais difícil e nós conseguimos nos manter entre os melhores. Parabéns a comissão técnica e as meninas por mais uma final de Superliga”, comemorou a bicampeã olímpica (Pequim 2008 e Londres 2012).
O Rexona-Ades, agora, aguarda o término da outra semifinal, entre Osasco e Sesi-SP, para saber com qual equipe vai medir forças na decisão. A primeira partida entre as paulistas terminou com vitória do time de Osasco, por 3 sets a 2. O segundo embate está marcado para acontecer nesta sexta-feira, às 22 horas (de Brasília).