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Fita mágica ou mero enfeite?

Arquivo Geral

07/10/2014 8h10

Uma fita colorida que virou moda entre atletas das mais variadas modalidades esportivas. Afinal, o que é o kinesio tape? Para alguns, a ferramenta traz efeitos benéficos aos esportistas. Outros, com visão oposta, afirmam que as tiras adesivas não passam de placebo. 

Criado em 1970 pelo japonês Kenzo Kase, o kinesio tape viveu a grande explosão de popularidade durante os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. 

Ao público em geral, um aviso: não basta querer usar. Para a aplicação eficaz, é necessário passar por um curso onde se aprende a forma correta de usar a fita. Além disso, é necessário utilizar uma técnica específica, que pode inibir ou facilitar a contração muscular.

“A gente vê em atletas que o efeito prático é muito bom, em relação à confiança que o atleta adquire usando o taping. O kinesio taping, realmente, facilita o nosso trabalho”, conta Carlos Ewbank, fisioterapeuta do UniCeub/Brasília. 

Para atletas que voltam de lesão, a técnica também ajuda a evitar que o jogador não se machuque novamente. 

“No caso do Fred, ele estava há mais de 50 dias sem jogar. Tentou voltar por duas vezes e não conseguiu. Usamos a kinesio tape nele e deu super certo. Entre outras funções, a técnica tem a capacidade de evitar a hiperextensão do músculo”, explica o fisioterapeuta Fábio Marcelo, que faz uso do kinesio taping desde 1993 e trabalhou em equipes como Flamengo e Fluminense.

Efeito placebo?

O fato de não conter nem um tipo de medicamentos na composição faz com que a técnica asiática desperte teorias de que a eficiência não passa de um efeito placebo. Os adeptos dela, porém, afirmam que os resultados práticos são relevantes, admitindo que ainda faltam estudos acerca do kinesio taping. 

“A eficiência neurofisiológica é muito interessante. Há outras técnicas manuais que ainda necessitam de estudos, mas que apresentam resultados práticos. Por ser nova, a kinesio taping também necessita de estudos, mas tem resultados práticos relevantes”, afirma Fábio Marcelo.

Alírio, pivô do UniCeub/Brasília e adepto da técnica há dois anos, comemora os efeitos. “Uso principalmente no início de temporada. É uma segurança grande nos movimentos de giro e deslocamento.”

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