Segundo revela Eric Boullier, diretor de corridas da McLaren, a FIA já havia sido alertada para problemas com seus sensores de fluxo de combustível desde o começo do ano, muito antes de a temporada ter início, e inclusive estaria ciente das possíveis falhas quando orientou sobre o uso do equipamento, durante os testes feitos no Bahrein.
“Está claro que já havia alguns problemas com relação à precisão entre os diferentes sensores. E, desde janeiro, todos têm trabalhado junto à FIA para entender essas falhas”, revelou Boullier. “É verdade que, no fim, a FIA tomou posição durante o segundo teste no Bahrein e deixou claro que o seu sensor de combustível seria a referência e que todos deveriam usá-lo”, completou o dirigente.
O anúncio de que os sensores oficiais de combustíveis seriam “os principais medidores de fluxo de combustível” no dia 1º de março, quando as equipes trabalhavam no penúltimo dia de treino da pré-temporada. No primeiro GP da temporada, porém, a medição virou polêmica quando os comissários de prova desclassificaram Daniel Ricciardo, da Red Bull, que havia conquistado o segundo lugar em Melbourne.
De acordo com o anúncio oficial, o RB10 do australiano “excedeu consistentemente” o limite de fluxo de combustível, que foi adotado em 100 kg/h nesta temporada. Discordando da decisão, a equipe entrou com recurso para reaver os pontos de Ricciardo e o caso será analisado pelo Tribunal Internacional de Apelação da FIA.