De acordo com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), a Red Bull ignorou o pedido de troca do sensor que regula o fluxo de combustível dos carros. O piloto Daniel Ricciardo, que havia terminado o GP da Austrália, neste domingo, no segundo lugar, acabou sendo desclassificado.
A FIA alegou que o australiano “excedeu consistentemente” o limite de fluxo de combustível de 100 kg/h, que consta no regulamento deste ano. No entanto, a equipe se defendeu, jurando que não quebrou nenhuma regra durante a prova, vencida por Nico Rosberg, da Mercedes.
“Observamos que o fluxo de combustível estava muito alto e contatamos o time, dando a ele a oportunidade de estar dentro das regras, mas ele não escolheu fazer essa correção”, escreveu a entidade em comunicado, ressaltando também uma violação de diretiva técnica.
Isto porque a Red Bull, insatisfeita com o medidor oficial nos treinos de classificação, decidiu usar um próprio, mas sem autorização da FIA. “O sensor segue homologado e exigido, com o qual a equipe tem obrigação de medir seu fluxo, a menos que tenha permissão para fazer o contrário”, lia-se no restante.
Correndo em seu país, Ricciardo chegou a comemorar o primeiro pódio da carreira, mas acabou lamentando a desclassificação. A punição rendeu ao estreante Kevin Magnussen, da McLaren, a segunda colocação do circuito. Jenson Button, também da McLaren, completou o pódio.