A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) gostou dos resultados dos primeiros testes feitos com o safety-car virtual, mas garantiu que o sistema precisará ser melhor desenvolvido para entrar em vigor na Fórmula 1. Assim, dificilmente estará presente desde o início da temporada de 2015. A nova tecnologia é uma resposta da entidade ao acidente de Jules Bianchi no GP do Japão.
Na ocisão, o piloto francês saiu da pista e acabou atingindo o guindaste que estava na área de escape para remover o carro de Adrian Sutil, que havia rodado na volta anterior. O safety-car virtual foi muito bem visto nos primeiros testes, mas a FIA compreende que ele precisa estar perfeito antes de ser introduzido de fato no Mundial. “Os testes foram muito positivos, mas é preciso desenvolver mais”, disse um porta-voz da entidade.
O grande problema ainda existente é o fato dos pilotos encontrarem certa dificuldade em rodada abaixo de uma determinada marca. O pedido inicial é de 35% mais lentidão em relação ao tempo normal de uma volta. Assim, um sistema sonoro poderia entrar em vigor, fazendo com que os competidores não precisassem mais de tanto foco no display do volante.
Reformulado, o sistema foi testado no Brasil com cronometragem mais espaçada e contagem regressiva de 10s, melhorando os resultados. “Os pilotos só tinham que obedecer ao tempo estabelecido como referência entre os painéis de luz, e uma vez que decidimos que o safety-car virtual devia acabar, mostramos uma contagem regressiva nos painéis”, completou o porta-voz.