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Ferrari quer mais ação do Grupo Estratégico para mudar regras da F1

Arquivo Geral

18/06/2015 8h30

O presidente da Ferrari, Sergio Marchionne, quer uma atuação mais agressiva do Grupo Estratégico da Fórmula 1 – criado em 2013 para dar mais autonomia às equipes – para pressionar pela mudança de regras as quais tornariam a categoria mais competitiva e atraente para os fãs. O objetivo é tornar, a partir do Mundial de 2017, os carros seis segundos mais rápidos do que os atuais, mas, para isso, o italiano pede mais agilidade nas decisões.

A Ferrari, juntamente com a Honda e Renault, fornecedoras dos motores para McLaren e Red Bull, respectivamente, sugerem o desenvolvimento de propulsores mais potentes e barulhentos, como eram os V8.

No entanto, a medida para ser aprovada precisa da aprovação unânime das equipes participantes do campeonato. A Mercedes, dominante na última e atual temporadas, mostrou-se contrária inicialmente, porém o presidente não-executivo, Niki Lauda, disse recentemente que o time alemão está “de mente aberta” para conversar.

“É o ano em que devemos mudar as regras e ter carros mais potentes e mais aerodinâmicos. Mas temos que tomar as decisões muito rápido”, disse Marchionne.

O mandatário da escuderia italiana se reuniu com o dono dos direitos comerciais da F1, Bernie Ecclestone, e com o chefe da Mercedes, Toto Wolff, durante o GP do Canadá, onde conversaram sobre o assunto.

Segundo Marchionne, a categoria tomou o rumo errado nos últimos cinco anos, perdendo o interesse de muitos fãs e, por isso, deve mudar as regras para torná-la novamente atraente e recuperar a audiência.

“Ninguém, nem nós, nem a FIA (Federação Internacional de Automobilismo), nem Ecclestone pode se sentir satisfeito com a direção em que as coisas foram levadas nestes últimos cinco anos. Seria negar a realidade. Temos que enfrentar um grande desafio e estamos dispostos a fazê-lo. A F1 deve ser exemplo no automobilismo. Não há nada mais avançado nem com maior tecnologia. Mas é imprescindível encontrar um equilíbrio entre tecnologia e pilotagem para que ambos formem uma combinação capaz de melhorar o interesse e a audiência”, explicou o presidente da Ferrari.

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