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Ferrari nega contratação de acusado de roubar dados da Mercedes

Arquivo Geral

09/12/2015 15h39

A equipe Ferrari de Fórmula 1 negou que tenha contratado o engenheiro Benjamin Hoyle acusado pela Mercedes de roubar dados do time. A escuderia italiana admitiu ter negociado com o funcionário da equipe rival, mas tentou se desvincular das queixas e afirmou ter desistido de contar com ele em seu estafe técnico.

Hoyle, cujo contrato com a Mercedes termina neste mês de dezembro, é acusado pela equipe de ter obtido, através de redes de programação, dados sigilosos relativos aos carros da escuderia dominante nas duas últimas edições do Mundial de Fórmula 1.

“Ele nunca assinou um contrato conosco e não se juntará ao time em um futuro próximo. O senhor Hoyle não tem contrato com a Ferrari. É razoável dizer que seria errado nós não conversarmos com alguém que está disponível quando deixa uma posição em outra equipe. Mas isso não necessariamente leva a um contrato”, disse um porta-voz da Ferrari ao jornal britânico Telegraph.

A polêmica envolvendo Hoyle já começa a ser tratada na Fórmula 1 como um possível novo caso de espionagem entre times. Em 2007, o engenheiro Nigel Stepney, despedido da Ferrari, foi acusado de passar informações a Mike Coughlan, chefe de design da McLaren. O e-mail contendo as informações fundamentou um dossiê de 780 páginas que serviu para embasar a ação da escuderia italiana. Na oportunidade, os ingleses foram multados em 100 milhões de euros.

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