A conquista inédita do Masters 1000 de Xangai (CHI) e o retorno ao segundo lugar do ranking da ATP (a Associação dos Tenistas Profissionais) não foram os únicos motivos de comemoração para o suíço Roger Federer.
Com o caneco, aliado à queda de Novak Djokovic para o próprio Federer, ainda nas semifinais, a possibilidade do maior campeão de Grand Slams da história voltar a liderar o ranking, algo que não ocorre desde novembro de 2012, começa a tomar forma.
Atualmente, a diferença entre Federer e Djokovic, atual líder do ranking, é de 2430 pontos (Djokovic tem 11.510, enquanto Federer possui 9.080).
A receita para o topo
Pelo formato da lista da ATP, os pontos conquistados no ano anterior são levados em consideração no ano seguinte. É aí onde reside a grande chance de Federer. Até o fim de 2014, Djokovic ainda precisa contabilizar pelo menos 2500 pontos, contra 1060 do suíço. Vale lembrar que os pontos do sérvio se referem aos títulos do Masters 1000 de Paris e do ATP Finals de Londres, ambos em 2013.
A missão para ele retornar ao lugar onde ficou por 302 semanas não é das mais complexas. Na verdade, ele pode até alcançar o ponto mais alto da lista sem depender de tropeços de Djokovic.
O desafio, entretanto, seria superar os adversários e vencer o Masters 1000 de Paris e o ATP Finals, em Londres, torneio que fecha o calendário. Apesar de ter inúmeros troféus na carreira, Federer só triunfou em Paris uma vez, em 2011.
Um dos maiores de todos os tempos
1) Títulos de expressão: uma eventual volta ao topo do ranking mundial seria a coroação da carreira de Roger Federer. Aos 33 anos, o suíço detém nada menos do que o recorde de títulos de Grand Slam (a série dos quatro campeonatos mais importantes do circuito), com 17 conquistas. Além disso, nenhum outro jogador passou tanto tempo quanto ele na liderança do ranking da ATP: no total, foram 302 semanas como o melhor do planeta, sendo 237 consecutivas.
2) Premiação: Federer também não pode se queixar dos prêmios conquistados na laureada carreira. Já contabilizando o polpudo cheque que ganhou com o título em Xangai, o suíço acumula mais de 85 milhões de dólares em prêmios, sem levar em conta contratos publicitários.
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