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Federer tem chances reais de retomar o posto de número 1

Arquivo Geral

15/10/2014 8h05

A conquista inédita do Masters 1000 de Xangai (CHI) e o retorno ao segundo lugar do ranking da ATP (a Associação dos Tenistas Profissionais) não foram os únicos motivos de comemoração para o suíço Roger Federer. 

Com o caneco, aliado à queda de Novak Djokovic para o próprio Federer, ainda nas semifinais, a possibilidade do maior campeão de Grand Slams da história voltar a liderar  o ranking, algo que não ocorre desde novembro de 2012, começa a tomar forma. 

Atualmente, a diferença entre Federer e Djokovic, atual líder do ranking, é de 2430 pontos (Djokovic tem 11.510, enquanto Federer possui 9.080). 

A receita para o topo

Pelo formato da lista da ATP, os pontos conquistados no ano anterior são levados em consideração no ano seguinte. É aí onde reside a grande chance de Federer. Até o fim de 2014, Djokovic ainda precisa contabilizar pelo menos 2500 pontos, contra 1060 do suíço. Vale lembrar que os pontos do sérvio se referem aos títulos do Masters 1000 de Paris e do ATP Finals de Londres, ambos em 2013.

A missão para ele retornar ao lugar onde ficou por 302 semanas não é das mais complexas. Na verdade, ele pode até alcançar o ponto mais alto da lista sem depender de tropeços de Djokovic.

O desafio, entretanto, seria superar os adversários e vencer o Masters 1000 de Paris e o ATP Finals, em Londres, torneio que fecha o calendário. Apesar de ter inúmeros troféus na carreira, Federer só triunfou em Paris uma vez, em 2011.

Um dos maiores de todos os tempos

1) Títulos de expressão:  uma eventual volta ao topo do ranking mundial seria a coroação da carreira de Roger Federer. Aos 33 anos, o suíço detém nada menos do que o recorde de títulos de Grand Slam (a série dos quatro campeonatos mais importantes do circuito), com 17 conquistas. Além disso, nenhum outro jogador passou tanto tempo quanto ele  na liderança do ranking da ATP: no total, foram 302 semanas como o melhor do planeta, sendo 237 consecutivas. 

2) Premiação:  Federer também não pode se queixar dos prêmios conquistados na laureada carreira. Já contabilizando o polpudo cheque que ganhou com o título em Xangai, o suíço acumula  mais de 85 milhões de dólares em prêmios, sem levar em conta contratos publicitários.

Saúde volta a atrapalhar Rafael Nadal

Se Roger Federer vive momento favorável, como há muito não se via (no ano passado, ele venceu apenas um título, em Halle-ALE), o espanhol Rafael Nadal não vive grande fase no fim de 2014. 
 
O “Touro Miúra”, como é conhecido o tenista de Mallorca, sempre foi uma pedra no sapato de Federer, mas convive com uma apendicite que tem minado o desempenho do atleta conhecido pela raça em quadra. 
 
No Masters 1000 de Xangai, por exemplo, Nadal entrou em quadra visivelmente debilitado, diante de um inspirado Feliciano López (ESP). O resultado não poderia ser outro: derrota. O revés ainda pavimentou a “ultrapassagem” de Federer no ranking mundial.
 
Apesar de estar atormentado por mais uma lesão (o espanhol também teve problemas no joelho, que fizeram com que ele ficasse por um longo período afastado das quadras), Nadal afirma que não está pensando em operar o apêndice. 
 
“Eu preciso fazer a cirurgia. Eu conversei com os médicos na Espanha. É um risco enorme quando isso acontece. Vou tentar jogar até o ATP Finals, mas nunca se sabe, depende de como vão as coisas”, disse. 
“Mas quero fazer (a cirurgia) até o fim do ano. Não agora. Se está sob controle agora, é claro que (o problema) vai voltar. E eu não quero que volte e de novo passe pelo mesmo na Austrália, em Indian Wells, em Miami ou em Roland Garros”, explicou o campeão de 63 torneios.

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