Uma reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal carioca O Globo revela que a Federação Internacional de Natação (Fina) estaria investigando o resultado positivo de um teste antidoping realizado pela nadadora Rebeca Gusmão em 2006.
A análise, que já teve a realização de contraprova, acusou um nível anormal de testosterona no organismo da atleta. A defesa alega, no entanto, que houve contaminação das amostras A e B coletadas fora de competição.
De acordo com o jornal, a entidade deve avaliar se esta anormalidade se dá devido ao uso de esteróide anabolizante, substância proibida a atletas profissionais. O caso já vem sendo tratado em sigilo há meses, no qual vêm sendo analisadas amostras de urina colhidas em 2006.
No ano passado, Rebeca passou por dois exames antidoping. O primeiro foi em abril, durante a disputa do Mundial de Piscina Curta de Xangai. O segundo foi em novembro, quando ela já estava fora de competição. Entretanto não se sabe em qual das duas oportunidades a atleta foi flagrada.
A Fina já consultou a Agência Mundial Antidoping (WADA) e advogados do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) mas nenhum deles revelou detalhes sobre o caso. A médica da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Renata Castro, e o presidente da entidade, Coaracy Nunes, negam ter conhecimento do resultado positivo da nadadora.
Rebeca fez história nos últimos Jogos Pan-americanos ao se tornar a primeira brasileira a conquistar uma medalha de ouro – na competição foram duas, além de uma de prata e outra de bronze. Na semana passada, a nadadora passou mal após vencer a final dos 50 m livres do Troféu José Finkel de Natação e teve que ser atendida às pressas na beira da piscina. Segundo ela mesma, o problema se deu porque ela comeu um sanduíche estragado.
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