A Federação Mundial de Badminton (BWF) concordou em mudar o local da modalidade nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 para o Centro Esportivo Musashino Forest. A decisão veio após uma reunião com o Comitê Organizador das Olimpíadas e o Comitê Olímpico Internacional (COI).
Segundo o presidente da BWF, Poul-Erik Hoyer, os planejamentos estão em fase de discussão. “Estamos avançando com o planejamento para a instalação do badminton nos Jogos Olímpicos de Tóquio e temos confiança de que o badminton será bem apresentado como um espetáculo esportivo. A BWF está satisfeita por ter chegado a um acordo com os organizadores e estamos ansiosos para ver os planos revistos serem concretizados”, disse.
O dinamarquês também assegura que a BWF espera que o Comitê Organizador siga os princípios da sustentabilidade e se preocupe com o legado do Centro Esportivo para o país, além das preocupações com o custo total em torno dos Jogos Olímpicos.
“Foi crucial nós alcançarmos a melhor solução o mais rapidamente possível. Agora, temos de nos concentrar sobre os preparativos que precisamos fazer”, declarou.
A história do badminton nas Olimpíadas é relativamente recente. A modalidade passou a ser oficialmente disputada nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992. A Indonésia foi o primeiro país a levar o ouro, com Susi Susanti no feminino e Allan Budi Kusuma no masculino. Já na disputa em duplas, os coreanos Kim Moon-soo e Park Joo-bong foram os campeões.
No Brasil, a prática tornou-se competitiva a partir de 1983, com a primeira edição da Taça São Paulo. Mas apenas em 1993 é que foi fundada a Confederação Brasileira de Badminton.
