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O pionerismo do Brasil 1 e a excelente terceira colocação conquistada pela embarcação verde-amarela na última edição da Volvo Ocean Race não foram suficientes para que Torben Grael apostasse em uma empreitada semelhante na próxima edição da disputa. Para ele, igualar o resultado de 2005/2006 seria uma tarefa bastante complicada ao mesmo tempo em que não melhorar a posição acabaria por revelar um sentimento de frustração.
“Você nunca tem nada garantido em uma competição, mas é preciso começar sabendo que existem condições de se alcançar um resultado melhor. Se fossem as mesmas da edição passada, ia ser difícil. Sem contar que um resultado igual já não seria considerado bom porque não é a primeira vez. É uma situação muito ingrata”, desabafa Torben.
A falta de tempo foi apontada por ele como o principal motivo para a desistência. “Todos nós gostaríamos de ter a oportunidade de fazer outra regata com o Brasil 1, mas algumas coisas dificultaram: a presença do Pan no Brasil, o fato de a regata ter diminuído a periodicidade de 4 para 3 anos, a proximidade com as Olimpíadas… Aí os dias foram passando e começamos a entrar na maior dificuldade do primeiro projeto: falta de tempo. Se a gente fosse começar uma campanha agora, iriam acontecer os mesmos problemas da regata passada. Haveria um pressuposto de inferioridade contra quem começou com o tempo correto”, justifica.
Isso não significa, entretanto, que o Brasil 1 não tenha deixado saudades. “Esta regata é curiosa. Normalmente você acaba e fala: ‘Nunca mais faço de novo’. Aí o tempo vai passando e você disputa novamente. A nossa experiência com o barco brasileiro foi muito boa e ao final deu um tristeza de desfazer aquela quase família que se tornou a equipe”, assegura. Diretor do Brasil 1, Alan Adler até tentou reeditar o projeto, mas a falta de recursos e a ausência de Grael acabaram com o sonho.
Na condição de comandante de um dos dois barcos da Ericsson, Torben tem grandes chances de vencer a regata de volta ao mundo. O time simplesmente comprou o ABN1 (vencedor da última Volvo) para basear os seus projetos, além de contar com a exclusividade sobre o projetista Juan Kouyoumdjian, “pai” do barco holandês e considerado um dos melhores do mundo. A equipe, inclusive, já iniciou na Espanha os treinamentos para a disputa, que por enquanto estão sendo feitas com o barco campeão.
“O convite do Ericsson é justamente para fazer uma campanha com a qual a gente sonhava no Brasil 1”, comemora o velejador. Para se ter uma comparação, o Brasil 1 começou a ser construído em janeiro. A primeira vez que a embarcação caiu na água foi em julho, quatro meses antes do início da disputa. “Só conseguimos os últimos patrocinadores ao longo da competição”, relembra. Bancado pela multinacional de tecnologia, o primeiro barco dos suecos deve ficar pronto em dezembro, enquanto a segunda embarcação tem previsão de término entre maio e junho de 2008.
Torben ainda terá muito mais pessoas com quem dividir as preocupações de um comandante, graças ao grande staff técnico do Ericsson, que conta com capitães de turno e um grupo para tomar decisões técnicas, além da presença constante do projetista do barco. “Trabalhar menos sobrecarregado, com decisões técnicas tomadas por uma equipe maior será bem mais eficiente”, afirma.
A contratação de Torben mostra o desejo do Ericsson de apagar a pífia campanha da última edição da Volvo, quando os suecos ficaram em quinto lugar entre os sete times da disputa. “Agora é diferente, contamos com muita gente experiente e temos uma equipe com uma estrutura praticamente ideal para a disputa. Obviamente a nossa expectativa é tentar fazer um resultado melhor que o da equipe e que o do Brasil 1 na última competição”, estabelece o brasileiro.
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“Você nunca tem nada garantido em uma competição, mas é preciso começar sabendo que existem condições de se alcançar um resultado melhor. Se fossem as mesmas da edição passada, ia ser difícil. Sem contar que um resultado igual já não seria considerado bom porque não é a primeira vez. É uma situação muito ingrata”, desabafa Torben.
A falta de tempo foi apontada por ele como o principal motivo para a desistência. “Todos nós gostaríamos de ter a oportunidade de fazer outra regata com o Brasil 1, mas algumas coisas dificultaram: a presença do Pan no Brasil, o fato de a regata ter diminuído a periodicidade de 4 para 3 anos, a proximidade com as Olimpíadas… Aí os dias foram passando e começamos a entrar na maior dificuldade do primeiro projeto: falta de tempo. Se a gente fosse começar uma campanha agora, iriam acontecer os mesmos problemas da regata passada. Haveria um pressuposto de inferioridade contra quem começou com o tempo correto”, justifica.
Isso não significa, entretanto, que o Brasil 1 não tenha deixado saudades. “Esta regata é curiosa. Normalmente você acaba e fala: ‘Nunca mais faço de novo’. Aí o tempo vai passando e você disputa novamente. A nossa experiência com o barco brasileiro foi muito boa e ao final deu um tristeza de desfazer aquela quase família que se tornou a equipe”, assegura. Diretor do Brasil 1, Alan Adler até tentou reeditar o projeto, mas a falta de recursos e a ausência de Grael acabaram com o sonho.
Na condição de comandante de um dos dois barcos da Ericsson, Torben tem grandes chances de vencer a regata de volta ao mundo. O time simplesmente comprou o ABN1 (vencedor da última Volvo) para basear os seus projetos, além de contar com a exclusividade sobre o projetista Juan Kouyoumdjian, “pai” do barco holandês e considerado um dos melhores do mundo. A equipe, inclusive, já iniciou na Espanha os treinamentos para a disputa, que por enquanto estão sendo feitas com o barco campeão.
“O convite do Ericsson é justamente para fazer uma campanha com a qual a gente sonhava no Brasil 1”, comemora o velejador. Para se ter uma comparação, o Brasil 1 começou a ser construído em janeiro. A primeira vez que a embarcação caiu na água foi em julho, quatro meses antes do início da disputa. “Só conseguimos os últimos patrocinadores ao longo da competição”, relembra. Bancado pela multinacional de tecnologia, o primeiro barco dos suecos deve ficar pronto em dezembro, enquanto a segunda embarcação tem previsão de término entre maio e junho de 2008.
Torben ainda terá muito mais pessoas com quem dividir as preocupações de um comandante, graças ao grande staff técnico do Ericsson, que conta com capitães de turno e um grupo para tomar decisões técnicas, além da presença constante do projetista do barco. “Trabalhar menos sobrecarregado, com decisões técnicas tomadas por uma equipe maior será bem mais eficiente”, afirma.
A contratação de Torben mostra o desejo do Ericsson de apagar a pífia campanha da última edição da Volvo, quando os suecos ficaram em quinto lugar entre os sete times da disputa. “Agora é diferente, contamos com muita gente experiente e temos uma equipe com uma estrutura praticamente ideal para a disputa. Obviamente a nossa expectativa é tentar fazer um resultado melhor que o da equipe e que o do Brasil 1 na última competição”, estabelece o brasileiro.
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