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Ex-francano cada vez mais em casa no Uniceub/Brasília

Arquivo Geral

28/01/2016 7h00

Roberto Wagner

roberto.wagner@jornaldebrasilia.com.br

André Luiz Coimbra Reis Souza Costa chegou a Brasília sem despertar simpatia da torcida. Ex-jogador do Franca, arquirrival do UniCeub/Brasília, o pivô de 2,06m desembarcou na capital em julho do ano passado já com o objetivo extra de conquistar os fãs candangos. 

Quase seis meses depois, a situação de Coimbra na capital é bem diferente. O pivô está entre os seis jogadores do elenco que estiveram em todas as 16 partidas. E a cada aparição com a camisa 44 do UniCeub/Brasília, a interação com a torcida fica mais forte. 

“Acho que nunca houve resistência por parte da torcida. No começo, eu não vinha atuando muito bem”, reconhece. 

No último domingo, Coimbra teve o nome gritado na arquibancada do ginásio da Asceb ao atuar durante 18 minutos da vitória sobre o São José por 83 x 73. Na ocasião, anotou seis pontos e pegou três rebotes ofensivos – quatro no total. 

A melhor atuação não só ajudou a equipe a conquistar a sétima vitória consecutiva, como também serviu de motivação para o jogador. “O Bruno (Savignani, técnico) e o time inteiro estavam me dando muita força. Sempre me colocando para cima. Acho que isso e a mudança de postura da equipe, mais agressiva, ajudaram mais o meu jogo”, menciona o pivô. 

A confiança em alta faz Coimbra projetar melhora a cada partida. Humilde a ponto de reconhecer que a ansiedade estava atrapalhando seu jogo – as faltas cometidas era o principal problema –, ele crê que, com a cabeça mais tranquila, possa ajudar mais.

“Esse é um dos melhores grupos em que eu trabalhei na minha vida. Às vezes falhei por querer muito e o Bruno, o Giovannoni, o grupo, além da minha namorada me passaram tranquilidade. A tendência é melhorar.”

De volta a Franca, mas de lado oposto

Em paz com a torcida do DF, o pivô André Coimbra irá experimentar uma sensação diferente amanhã, às 20h. Ex-jogador do Franca, ele entrará no Ginásio Pedrocão pela primeira vez com a camisa do UniCeub/Brasília.

Foi com as cores do time francano, no ano passado, que o jogador levantou o ginásio ao vencer o torneio de enterradas no Jogo das Estrelas – na final, ele levou a melhor sobre o ala Isaac, que jogava pelo UniCeub. 

Desta vez, porém, a missão de Coimbra é deixar o ginásio o mais silencioso possível. Ainda tido como opção no banco de reservas do técnico Bruno Savignani, ele espera dar sequência ao bom momento e diz não pensar em titularidade. 

“Nunca tive problema com isso (titularidade). Fazemos parte de um grupo e quem estiver melhor o técnico vai colocar. Temos sempre que pensar no bem do time e nunca no pessoal”, afirma o pivô. 

Devido à evolução apresentada nos últimos jogos, a tendência é que Coimbra ganhe ainda mais tempo em quadra – até agora foram apenas 10,8 minutos – e reveze com o companheiro de posição Ronald, o atual titular e um dos melhores da equipe na temporada.

MEMÓRIA

Experiência

Nascido no Rio de Janeiro, Coimbra iniciou a carreira no São Caetano (SP). Ele passou ainda pelos times paulistas Mogi das Cruzes, São Bernardo e Pinheiros, e retornou ao Rio para jogar pelo Campos. Fora do país, o pivô jogou junior college na Northeastern Oklahoma A&M e, posteriormente, assinou com o Central Michigan. Após ter jogado em solo americano, Coimbra desembarcou no Japão, onde vestiu as camisas do Evessa Osaka e Oita Heat Devil. De volta ao Brasil, defendeu o Universo/Goiânia (GO), em 2013/2014. Até chegar ao Franca.

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