Menu
Mais Esportes

Equipe de terra tem muito trabalho depois da dura etapa entre EUA e Inglaterra

Arquivo Geral

24/05/2006 0h00

Com o frio, o vento e a chuva constantes nesta época do ano na Inglaterra, a tripulação do Brasil 1 teve que se deslocar do porto de Portsmouth até a cidade vizinha de Gosport para fazer a manutenção da embarcação. Lá, o time encontrou abrigo em um grande galpão, na marina local.

Desta forma, a equipe trabalha tranquila, sem se preocupar com a metereologia. “Acho que somos privilegiados por ter encontrado um lugar tão bom para fazer uma revisão geral no Brasil 1. Não é na mesma cidade, mas isso não é incômodo nenhum. A balsa chega em dez minutos, é rapidinho, ainda mais para alguém que mora em Niterói, como eu. Ruim seria trabalhar no vento e na chuva, ainda por cima com frio de dez graus”, brinca o comandante Torben Grael.

A lista de tarefas para a equipe de terra é grande. A sétima etapa, que teve 3200 milhas (6000 km) entre Estados Unidos e Inglaterra, foi uma das mais duras da Volvo Ocean Race. O sistema da quilha basculante, que se mexe e garante estabilidade ao barco, por exemplo, será completamente revisado, tanto a parte mecânica, quanto a estrutural. “A cada etapa, a lista de coisas a fazer é grande. E, pelo que enfrentamos nas duas últimas etapas, aqui não é surpresa também ter bastante coisa para fazer”, afirma Torben.

Além da quilha, as velas também estão sendo analisadas com atenção na Inglaterra. A vela balão e a mestra, por exemplo, já mostraram problemas. “O balão teve pequenos rasgos que consertamos durante a etapa. A mestra teve rasgos maiores. Fizemos reparos provisórios e agora o Stu (Wilson, coordenador das velas do Brasil 1) está fazendo uma reforma geral, até porque ela já está um pouco cansada”, avisa o comandante.

Outra boa notícia para o Brasil 1 é a chegada de uma nova genoa, que será usada nas regatas locais. “Ela é mais leve do que a que já temos e vai ser muito importante nas regatas de porto, dando mais opções”, explica o timoneiro André Fonseca. 

Após sete etapas disputadas, o barco brasileiro ocupa a terceira posição da Volvo Ocean Race, ao lado dos espanhóis do movistar, com 48 pontos. O líder é o ABN Amro 1, com 81.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado