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Em busca de parceiro fixo, Sá minimiza série de derrotas e jejum

Arquivo Geral

26/02/2014 13h45

Eliminado na primeira rodada dos seis torneios que disputou nesta temporada, André Sá precisará retornar aos challengers nas próximas semanas. Aos 36 anos de idade, o ex-parceiro de Gustavo Kuerten minimiza a fase negativa, já que seu maior desafio atualmente não está dentro da quadra.

“Isso é só uma fase. O único que posso fazer é seguir em forma e motivado para treinar todos os dias. Joguei bem as últimas partidas, mas meus adversários foram melhores. Meu maior desafio agora é acordar cedo para treinar. Se eu conseguir fazer isso, os resultados vão chegar”, declarou.

Antes de cair no ATP 250 de São Paulo com o compatriota João “Feijão” Souza na noite desta terça-feira, André Sá jogou ao lado de Juan Monaco (Rio de Janeiro), João Sousa (Buenos Aires), Cristopher Kas (Viña del Mar), Feliciano Lopez (Aberto da Austrália) e Tommy Haas (Auckland). A falta de um parceiro fixo diminui as chances de finalmente voltar a vencer, admite o veterano brasileiro.

“Atrapalha, porque às vezes falta um pouco de entrosamento em alguns pontos importantes. A gente fica na dúvida sobre o que o parceiro vai fazer. Mas faz parte. No contexto geral, estou jogando bem. Tenho que continuar motivado e tentar encontrar um parceiro fixo”, afirmou.

André Sá disputou os últimos dois Grand Slams ao lado do espanhol Feliciano Lopez e pretende repetir a parceria em Roland Garros. Em busca de pontos no ranking mundial – é o atual 79º colocado da lista -, ele deve jogar uma sequência de três challengers no Brasil, provavelmente com Feijão.

Quadrifinalista de Wimbledon-2002, o tenista alcançou o 55º lugar do ranking mundial de simples na mesma temporada. Nas duplas, viveu o auge em 2009, quando jogava ao lado do compatriota Marcelo Melo e ocupou o 17º posto da lista da ATP – ambos foram reservas no Masters Cup de Xangai-2008.

Com 22 finais e sete títulos de dupla no currículo, o brasileiro triunfou pela última vez no ATP 250 de Metz-2011, ao lado do britânico Jamie Murray, irmão do famoso Andy. Desde então, amarga uma sequência de quatro vice-campeonatos, todos em 2012.

“Não sinto pressão, mas sim uma grande vontade de ganhar novamente. Estamos aqui para isso. Desde que você bate na bolinha no primeiro treino, o objetivo é ser campeão. Os títulos estão faltando, mas meu maior desafio agora é manter a motivação em alta”, reiterou.

Único tenista na história do Brasil com participação em três edições dos Jogos Olímpicos (Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012), André Sá deseja jogar o evento pela quarta vez no Rio de Janeiro-2016. Diferentemente do espanhol Rafael Nadal, ele concorda com a disputa em quadras duras ao invés do piso de saibro.

“Como é a superfície mais neutra, acho justo. O próprio Nadal ganha vários títulos na quadra dura”, afirmou Sá, que cogita a possibilidade de não se aposentar nos Jogos. “A princípio, eu paro nas Olimpíadas. Mas se estiver me sentindo bem, motivado e com apoio da família, talvez continue”, avisou.

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