Campeão de seis Grand Slams e ex-número 1 do mundo, Stefan Edberg voltou a ter destaque no circuito profissional ao se tornar treinador de Roger Federer, no final de 2013. Apesar de passar a treinar ninguém menos do que o maior tenista da história, o sueco revelou que ser treinador não estava em seus planos.
“Nunca foi algo que eu pensei que iria fazer, para ser honesto. Eu recebi um telefonema em setembro do ano passado ou outubro. Era Roger Federer e ele estava procurando outra pessoa. Isso me pegou de surpresa. Levei algum tempo para decidir”, afirmou Edberg, em entrevista reproduzida pelo jornal The Vancouver Sun.
Federer anunciou Edberg como seu novo treinador no dia 27 de dezembro de 2013, por meio de seu site oficial, em um acordo que seria de “pelo menos 10 semanas” a partir do Aberto da Austrália. Severin Luthi, treinador principal do suíço até o anúncio, foi mantido na equipe técnica e trabalha junto com Edberg atualmente.
Cogitada mas descartada anteriormente, a contratação de Edberg se tornou prioridade de Federer após a campanha ruim na temporada passada, na qual conquistou apenas um título e caiu da segunda para a sexta colocação no ranking ao longo do ano. Em 2014, apesar de ter chegado ao oitavo lugar – seu pior posto desde 2002 – em janeiro, o tenista mostrou uma incrível reação e hoje é o terceiro melhor tenista da atualidade, atrás apenas de Novak Djokovic e Rafael Nadal.
Satisfeito com seu novo trabalho e com o desempenho de Federer no circuito, Edberg também explicou como vem desempenhando sua função ao lado do suíço.
“Eu acho que é uma situação muito especial, onde não é talvez o tipo de papel de um treinador comum. É mais como fazer parte de uma equipe, sendo mais um mentor e, às vezes, falando muito sobre minhas próprias experiências para incorporar em seu jogo e ver o que posso fazer. Tem sido muito bom até agora este ano, eu acho”, avaliou.