O que às vezes pode levar anos, para a dupla Bruno Schmidt e Alison Mamute, o entrosamento tão sonhado demorou apenas seis meses para aparecer. Neste tempo, desde que assumiram a parceria, em janeiro, um Sul-Americano um Super Praia e o Grand Slam da Áustria, há 11 dias, já entraram no currículo da nova dupla.
Esse ano, de acordo com eles, é o momento de preparação, pois em 2015, tudo será afunilado para a escolha das duplas que representarão o País no Pan-Americano e, consequentemente, Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. A escolha fica a critério da Confederação Brasileira de Vôleibol (CBV).
“Estamos nos ajeitando e nos fortalecendo no Mundial que está muito competitivo e num nível altíssimo. Todas as duplas estão muito bem preparadas pela corrida olímpica”, afirma o brasiliense Bruno.
adversários locais
Pensando justamente nesse futuro olímpico, os dois apontam os principais rivais dentro do território nacional, a dupla que retoma a parceria do único ouro da modalidade em Olimpíadas: os veteranos, Ricardo e Emanuel.
Eles subiram ao lugar mais alto do pódio em Atenas (2004) e voltam a dividir as quadras quase cinco anos depois da separação, em novembro de 2009. “É gratificante jogar contra ou junto com eles. Com certeza vamos ter que evoluir muito para ser melhor que a dupla, mas vamos aprender demais com esses monstros do vôlei”, elogia Alison que já foi parceiro do Emanuel e, por pouco, também não levou o ouro nas Olimpíadas de 2012, em Londres.
Próximos passos
Agora, Bruno e Alison se preparam para o próximo desafio, o Grand Slam da Polônia, em Jablonki, de 19 a 24 de agosto. No próximo domingo a dupla embarca para o exterior e conta com a experiência adquirida na Áustria para tentar levar mais um ouro.
“Vamos buscar a regularidade no Circuito Mundial. Temos que consertar alguns erros comuns e esse torneio da Áustria mostrou que estamos no caminho certo”, garante.