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Duda planeja usar Pan como treino para subir ao pódio no Mundial

Arquivo Geral

14/05/2015 12h30

O saltador Mauro Vinícius da Silva, mais conhecido como Duda, planeja disputar os Jogos Pan-Americanos de Toronto e o Mundial de Pequim em 2015. A ideia do brasileiro é usar o evento no Canadá como treino para subir ao pódio na competição asiática.

O Pan-Americano será realizado entre os dias 10 e 26 de julho, enquanto o Mundial ocorre de 22 a 30 de agosto. O intervalo pequeno entre as duas competições no segundo semestre do ano não preocupa Duda e o experiente treinador Aristides Junqueira, o Tide.

“A proximidade de datas é até boa, porque se o treinador me deixar em boa forma para os Jogos Pan-Americanos, seguramente consegue segurar a performance até o Mundial. Com um mês de diferença, um evento acaba servindo como preparação para o outro”, afirmou Duda.

O atleta já tem índice para o Pan e agora deseja fazer a marca mínima exigida para o Mundial (8,10m). Ele terá uma oportunidade para se classificar no Troféu Brasil, que começa nesta quinta-feira, em São Bernardo – a qualificação do salto em distância masculino está marcada para a manhã de sábado.

“Já está valendo classificação. Se o índice sair agora no Troféu Brasil, vou ficar muito feliz, mas não sei o que vai acontecer. Estou treinado e me sentindo muito bem. Ao falar de resultados, é impossível ser muito preciso, mas eu quero saltar bem”, declarou Duda.

Mauro Vinícius da Silva conquistou o ouro no salto em distância nas edições de Istambul 2012 e Sopot 2014 do Mundial Indoor. Subir ao pódio na versão ao ar livre do evento é um sonho, conta o atleta. “Também quero medalha no outdoor e estou trabalhando muito para isso”, avisou.

O técnico Aristides Junqueira lembra que seu pupilo ainda precisa alcançar o índice para garantir presença no Mundial de Pequim, mas também acredita na possibilidade de sucesso nas duas competições, apesar do pouco tempo de intervalo no calendário.

“Planejamos dar um pico de treinamento para o Pan e depois fazer uma retomada para o Mundial. No Pan, não estaríamos em tão boa forma como no Mundial. É impossível ficar na ponta dos casos nos dois eventos, mas dá para competir bem. De qualquer jeito, em primeiro lugar é necessário fazer o índice”, ponderou.

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