Invicto há 12 combates no UFC (Ultimate Fighting Championship), o norte-americano Jon Jones pode sofrer mais um “nocaute” fora dos octógonos. O atleta se envolveu em um acidente automobilístico na noite de domingo e omitiu socorro a uma gestante durante o ocorrido.
A polícia da cidade de Albuquerque, nos Estados Unidos, encontrou maconha e um cachimbo utilizado para o consumo da erva dentro do veículo alugado pelo lutador.
Pouco depois acidente, um policial à paisana viu o atleta abandonar o local do acidente. Jones, inclusive, não foi encontrado para prestar depoimento e, caso não compareça ao tribunal nas próximas quatro semanas, poderá ser preso. A jovem grávida, de 20 anos, por sua vez, sofreu escoriações leves e foi levada a um hospital da cidade sem maiores problemas.
O relatório da polícia, reproduzido pelo site MMA Figthing, aponta que “o oficial Brionez achou um cachimbo de maconha com maconha dentro dele” e que mesmo encontrou “diversos papéis que pertenciam a Jonathan Jones, com informações de MMA”. O mesmo ligou para Jones diversas vezes, mas sem sucesso.
O UFC só vai se pronunciar quando o caso estiver completamente apurado. Jones tem luta marcada para 23 de maio, em Las Vegas, contra Anthony Johnson, valendo o título do meio-pesado. O cancelamento da luta não está descartado.
Maldonado explica derrota
O “Caipira de Aço”, Fábio Maldonado, tentou se explicar após a derrota sofrida no último sábado para o veterano Quinton Rampage Jackson, pelo UFC 186.
“Não vou dar desculpas aqui. Tive três meses nos EUA para chegar lá e não lutar. Sabia que o Rampage tinha o poder de nocaute com um golpe só. Então, no começo, foi até bom cozinhar a luta um pouco, mas faltou atitude da minha parte e isso é erro grave”, publicou o lutador nas redes sociais.
Maldonado continuou e deu explicações mais técnicas ao comentar a derrota.
“ Não foi cansaço, wrestling ou um soco forte que fiquei grogue, mas faltou lutar para três rounds, e não cinco. Meus corners me ajudaram e só tenho que agradecer a todo o pessoal pela força. Até chutar e derrubar consegui, mas justo no que mais sei fazer deixei a desejar”, completou.
O brasileiro só se mostrou irritado com depoimentos criticando a sua atuação. Para ele, as falas são injustas, se levar em conta que até mesmo o seu oponente o elogiou dizendo que Maldonado “não é humano”.
“Leio todas as críticas construtivas, claro. Muitas vezes são de pessoas que querem o nosso bem, mas alguns comentários são de pessoas que não me querem ver feliz. Seu eu perdesse de alguma outra forma criticariam. Seu eu ganhasse era porque o Rampage estava vindo de três vitórias, com 36 anos está velho e acabado. Isso porque eu tenho 35 anos. Bom, estou decepcionado comigo mesmo. Vou voltar para Sorocaba, ver meus filhos e repensar em tudo que fiz de certo e errado”, completou o brasileiro, que soma 22 vitórias e oito derrotas.
Memória
Doping
Em janeiro, o campeão dos pesos meio-pesados foi flagrado em exame antidoping com traços de cocaína no organismo. Na época, ele argumentou que o uso foi ocasional, durante uma festa, negando dependência da substância.
O exame, no entanto, não alterou em nada a rotina do lutador. Por ter sido feito em um período sem lutas marcadas, o “teste surpresa” permitiu que ele tivesse o embate contra Jonhson confirmado.