Vítor de Moraes
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Dois nomes brasilienses poderiam passar despercebidos em uma rápida passagem de olho numa extensa lista com 47 nomes. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) divulgou ontem os melhores atletas em cada uma das modalidades que fazem parte do 13º Prêmio Brasil Olímpico. O saltador ornamental César Castro e a carateca Lucélia de Carvalho Ribeiro foram apontados os melhores em seus esportes em 2011.
César levou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (México), no trampolim de três metros. Na mesma competição, Lucélia conquistou o quarto ouro consecutivo em Pan-Americanos no tatame. A lista foi definida por um júri composto por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte.
A notícia, porém, não é novidade para César Castro. Aos 29 anos, o brasiliense foi eleito o melhor brasileiro dos saltos ornamentais pela sexta vez. Embora esteja acostumado ao título, César não desdenha da eleição. “É lógico que é sempre bom receber esse prêmio. Quando recebo essa notícia, sei que significa o reconhecimento de uma temporada muito bem feita”, ressalta o atleta, que mora no Rio de Janeiro desde 2009.
O saltador ornamental aproveita a premiação para enaltecer a boa continuidade de seu trabalho nos trampolins cariocas. “As seguidas eleições como melhor atleta me sustentam que, mesmo com o passar dos ano, mantenho meu nível”, acrescenta César.
Lucélia Ribeiro também é nome frequente nas listas do Prêmio Brasil Olímpico. A brasiliense de 33 anos foi eleita a melhor carateca da temporada pela quinta vez na extensa carreira. Na última edição do prêmio, no ano passado, seu marido, Douglas Brose, foi escolhido o melhor dos tatames pelo júri do Comitê Olímpico Brasileiro.
Entre os outros 45 nomes escolhidos como melhores em suas modalidades, destaque para Neymar, que se consagrou no futebol. No basquete, a honraria foi para o armador Marcelinho Huertas, que joga no Barcelona. Ele foi um dos destaques na campanha do Brasil na Copa América deste ano. A seleção brasileira masculina ficou em segundo lugar no torneio e garantiu uma vaga para os Jogos Olímpicos de Londres-2012 depois de um jejum de 16 anos sem participar das Olimpíadas.
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