Grigor Dimitrov completou o fim de semana perfeito – e sofrido. Um dia após vencer Andy Murray no tiebreak do terceiro set (semifinal), o búlgaro voltou à quadra central de Acapulco e, com novo triunfo no desempate da parcial decisiva, faturou o título do ATP 500 mexicano. A final foi disputada contra o sul-africano Kevin Anderson, que foi superado por 2 sets a 1, parciais de 7/6 (7-1), 3/6 e 7/6 (7-5), em 2h58.
Com o título, Dimitrov se tornou apenas o segundo jogador nascido nos anos 90 a ter mais de um troféu em sua galeria – o canadense Milos Raonic foi o primeiro. O búlgaro havia conquistado o ATP 250 de Estocolmo no ano passado e nunca erguera uma taça de ATP 500. Algo que foi feito na madrugada deste domingo, em Acapulco.
O namorado de Maria Sharapova, que tem apenas 22 anos, também interrompeu uma série de seis títulos espanhóis em Acapulco, que mudou do saibro para o piso rápido em 2014, e embolsou US$ 316.400 de premiação. Por sua vez, Anderson faturou US$ 142.650 com o vice-campeonato.
Desde que contratou o australiano Roger Rasheed, o búlgaro venceu 20 das 25 partidas que disputou no circuito. Ele também conseguiu subir para a 16ª posição no ranking, a melhor de sua carreira. Apesar de derrotado neste domingo, Anderson também pegará o elevador na lista, atingindo o 17º posto, melhor marca de sua vida.
Por isto, o sul-africano comemorou o desempenho no torneio mexicano. “Eu gostei da semana. Há muitas coisas positivas, mas é duro. Terei que seguir em frente e acreditar, porque você não pode ficar triste. Tive minhas oportunidades e não as aproveitei”, declarou o gigante Kevin Anderson, que, logo depois da final de simples, voltou à quadra e ficou com o troféu de duplas ao lado do australiano Matthew Ebden.