Poucos sabem, mas Brasília é um dos maiores centros do Brasil quando se trata de hipismo.
O esporte ainda não caiu nas graças da torcida, mas a capital federal já conta com representantes da nova geração. Ontem, chegou ao fim a disputa da Copa JK de Hipismo, na Sociedade Hípica de Brasília. Cavaleiros e amazonas de várias partes do país e das mais variadas idades brindaram o público com belos saltos.
Mesmo com o esporte crescendo em termos de número de praticantes, algumas coisas ainda precisam mudar para que a modalidade deslanche de vez.
“Já tive a oportunidade de ir à Europa e lá as pessoas têm muito a noção do esporte. Lá, você pode andar com a roupa de montar que não ficam te olhando feio”, conta a jovem amazona Rebeca Maigret, de 15 anos.
Sonho Olímpico
Aos 14 anos, Felipe Teixeira terminou a Copa JK de Hipismo com um bronze individual e ouro por equipes. A paixão dele pelo esporte começou passando pela Hípica do Parque da Cidade, há cerca de cinco anos.
Agora, competindo, ele mantém o sonho de representar o Brasil, mas com uma ressalva. “Claro que todos querem disputar uma Olimpíada, mas a gente sabe que é algo muito difícil”, relata.
O fato de estar competindo na cidade onde mora desde pequeno também é um fato positivo na opinião de Felipe. “Aqui, o cavalo já conhece o percurso, não precisa sofrer com o stress da viagem. É muito melhor”, comemora.
Mesmo assim, a um ano dos Jogos do Rio de Janeiro, a Confederação Brasileira de Hipismo realizou observações nas categorias de base da modalidade. “É uma motivação muito grande”, completa Rebeca.