Rafael Moura
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O COC/Ribeirão Preto foi uma grande potência do basquete nacional que, devido a uma divergência com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB), desde 2006 não disputa uma competição. A equipe paulista era formada pela atual base do UniCeub/BRB e também contava com o pivô Rafael Mineiro, que chegou a jogar na franquia brasiliense nas duas primeiras edições do Novo Basquete Brasil (NBB). Hoje, o jogador defende as cores do Minas Tênis Clube, que enfrenta os antigos colegas às 20h, na Arena Vivo, em Belo Horizonte.
Polêmico, o gigante de 2,10m colecionou brigas quando passou por Brasília. Ele chegou a ser demitido em maio de 2010, quando o time estava disputando as finais do NBB contra o Flamengo. O ápice das confusões provocadas pela forte personalidade de Mineiro ocorreu num bate-boca com o ex-técnicoLula Ferreira. Após xingar o treinador, ele ainda se desentendeu com o diretor Jorge Bastos e foi despedido ainda dentro de quadra, durante o treinamento.
Apesar de ter deixado o ambiente conturbado na época, o jogador jura que não tem nenhuma lembrança negativa. De acordo com ele, o único sentimento é de saudades dos jogadores que estão no UniCeub/BRB. “Sempre que posso, eu encontro com eles. Dou um pulo no hotel para trocar uma resenha (conversa) e quando dá para sair, a gente vai jantar”, conta Mineiro, por telefone, ao Jornal de Brasília.
disputa acirrada
Depois que saiu de Brasília, o pivô Mineiro jogou no Sorocaba e no Limeira antes do acerto com o Minas. Atualmente, ele domina o garrafão de sua equipe. No duelo de hoje, o jogador sabe que não terá tarefa fácil.
“O Guilherme (Giovannoni) joga mais solto, na posição 4. É um jogador que incomoda muito porque ele chuta muito bem e quando ele vem para a bandeja é complicado fechar”, avalia o jogador. “O Paulão é um cara grande e que melhorou muito a técnica nos anos em que esteve na Espanha”, completou.