“Eu treinei para os três, mas dei maior atenção para a trave, pois é onde acho que tenho maiores chances. Voltarei a usar a entrada seguida, que não fiz no Mundial porque a gente precisava garantir pontos para a prova por equipes e eu não podia correr nenhum risco”, explicou a atleta.
O movimento é feito da seguinte forma: Daniele pisa no trampolim e dá três giros até se equilibrar na trave. “É aquele movimento que todo mundo morre do coração quando eu faço”, brinca a ginasta, que também sairá da trave com um duplo carpado. “Eu iria colocar outros elementos, mas é aquela coisa: como eu tenho chance não posso arriscar tanto”, analisou.
Especialista em um dos aparelhos mais difíceis, Daniele explica como mantém a atenção. “Quando estou concentrada, não escuto ninguém gritando, nem o ginásio lotado. Só a voz do Diego na minha cabeça. Ouço ele dizendo: ‘Força, Dani’”, contou.
A estratégia foi bolada para eliminar a ansiedade, que pode ser perigosa na hora de realizar um movimento na trave. “Graças a Deus, nunca cai gravemente. No solo, a energia te ajuda, mas na trave muita empolgação atrapalha. Você tem que ter calma e concentração”, afirmou a atleta, confiante para a disputa em São Paulo.
< !-- /hotwords -- >