Menu
Mais Esportes

Copa Adidas de Caratê rende novos nomes para o esporte

Arquivo Geral

11/12/2011 11h07

Vítor de Moraes

vitor.moraes@jornaldebrasilia.com.br

 

Após um bom tempo provando que a arte marcial é bom negócio para atletas e patrocinadores, o carateca Caio Márcio trouxe a Brasília a I Copa Adidas de Caratê,  que foi disputada ontem, na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). 

 

Treinador do medalhista de bronze no Pan-Americano de Guadalajara, o brasiliense Wellington Barbosa, Caio demonstrou empolgação ao falar da primeira edição da Copa. “Queremos trazer pequenos lutadores da periferia para começar a brincar e acompanhar lutas de profissionais”, explica. Ele garante que cerca de 400 atletas de satélites foram à AABB.

 

A parceria com a empresa de material esportivo demorou, mas valeu a pena. “Levou um tempo  para fecharmos, aos poucos demonstrei que o caratê dá retorno. Eles patrocinam a equipe de Brasília toda”, vibra o professor.

 

PRESENÇA ILUSTRE

Morador de Planaltina, Wellington Barbosa foi ao México e trouxe o bronze. Treinado por Márcio na AABB, ele também competiu e venceu ontem a categoria principal. O carateca lembrou que começou o esporte em projetos sociais. “Na minha época não era como hoje, em que os garotos têm transporte até o clube, alimentação. Era um pouco mais sofrido. Os grandes atletas saem desses projetos”, aposta.

 

Outro grande nome do caratê nacional, a brasiliense Lucélia Ribeiro está morando em Santa Catarina. Wellington, porém, garante que não vai sair de Planaltina. “Tenho o melhor técnico do mundo, o Caio. Só saio se ele sair. Ou não me quiser mais”, ri.

 

Campeão da categoria até 75 quilos, Osias Formiga, de 29 anos, fez a final do Open com Wellington ontem. Mesmo com derrota, Osias comemora a permanência de Wellington em Planaltina.

 

“Moro na mesma cidade, costumamos treinar bastante juntos aqui na AABB”, conta. As atividades com o carateca bronze no Pan são importantes para as competições de Osias. “Os treinos com ele são sérios, com muita técnica. Dá para fazer lutas melhores em torneios”, acrescenta.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado