"Se vou ou não ainda não está decidido. Soube da proposta por uma pessoa ligada ao clube, mas ainda tenho que vir falar com o presidente", explicou a ginasta, incorporando o espírito do futebol. "Eu jogo bem", afirma. "Sou atacante".
Confirmada na prova das barras assimétricas após a desistência da norte-americana Terri Humphrey, que desistiu de competir na Final da Copa do Mundo, neste final de semana, em São Paulo, Daiane afirma estar tranqüila com a responsabilidade de última hora. "Estou sossegada porque tem muita gente boa participando e eu não estava treinando nas barras", lembra. "A gente nunca pára de treinar nos aparelhos, mas eu não treinava a série, somente partes dela", explica.
Na tarde de quinta-feira, ela recomeçou a treinar a seqüência. "Fiz duas vezes e deu tudo certo. O problema não é lembrar, mas a resistência. Ontem estava certinho, mas vamos ver", completa, sem depositar muitas esperanças na briga pela medalha. "Pódio é mais complicado porque tem a chinesa (Li Ya), a Elizabeth (Tweddle, da Grã-Bretanha) e as ucranianas (Iryna Krasnianka e Dariya Zgoba)".
Dividir a atenção com mais um aparelho também não a preocupa. Para Daiane, o importante apenas é dedicar a cada aparelho dedicação completa na hora da competição.
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