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Considerada "melhor do ano", jogadora de rúgbi vê premio como reconhecimento ao esporte

Arquivo Geral

19/12/2012 17h27

A paulistana Paula Ishibashi recebeu, na última terça-feira (18), o prêmio de melhor atleta de rúgbi do ano, oferecido pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) durante a cerimônia do Brasil Olímpico. Para a jogadora do Spac, a honraria faz parte do crescimento da modalidade feminina no País.

 

“Não vejo a premiação para mim. É apenas mais um passo para o rúgbi feminino. Eu estive lá somente para representar todas as meninas que estão na luta comigo. Poderia ser qualquer uma de nós”, disse a atleta do Spac, um dos clubes mais tradicionais do Brasil.

 

Paulinha, como é conhecida, começou a jogar rúgbi aos 15 anos de idade, na mesma agremiação que defende até hoje. Ela acompanhou o crescimento da modalidade no Brasil e chegou à Seleção Brasileira em 2004, ano em que a equipe venceu seu primeiro Sul-americano.

 

“Nós levamos este torneio mais pelo coração do que pela técnica. Mostramos toda garra que tínhamos e o resultado foi incrível e inesperado”, relembrou a paulista, que levantou outros sete títulos sul-americanos com a Seleção.

 

Outro sinal da evolução do rúgbi feminino no Brasil foi o estágio de treinamento realizado pelo time na Nova Zelândia. As meninas da equipe nacional permaneceram duas semanas na Oceania se preparando para a etapa de Dubai do Circuito Mundial, em que competiram com os principais times do mundo e ficaram no 12º lugar.

 

“Quando eu pisei na Nova Zelândia que eu comecei a ver que era tudo real e que nós estamos mudando. Acredito muito no nosso grupo e queremos viver o sonho olímpico. Depois eu sigo até onde o meu joelho aguentar, só sei que não deixarei o rúgbi cedo”.

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