O congresso técnico do Troféu Maria Lenk foi realizado na manhã desta terça-feira, no auditório do Parque Aquático Maria Lenk. A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) apresentou os detalhes da competição aos 32 representantes dos clubes inscritos.
Durante o evento, a organização esclareceu as regras delineadas pela Federação Internacional de Natação (FINA) sobre os trajes dos nadadores. No site oficial da CBDA, constam as determinações que serão adotadas no evento. A arbitragem fará a verificação dos atletas no banco de controle da competição.
De acordo com Ricardo de Moura, supervisor técnico de natação da CBDA, a FINA divulgará ainda no mês de maio a lista com os modelos permitidos. À espera do documento, a entidade brasileira não fará restrições quanto aos trajes utilizados, desde que sigam os padrões determinados no boletim postado em seu site oficial.
Tecnologia – O biomecânico Paulo César Marinho mostrou a nova tecnologia de análises que será usada pela primeira vez durante o Maria Lenk. O método foi desenvolvido para a sua tese de doutorado e, embora tenha optado por outro tema para o curso que concluiu no final do ano passado, o projeto foi levado adiante.
“Vamos dar um passo à frente. Agora, seremos capazes de organizar um banco de dados de fundamentos. Ou seja, um atleta pode até chegar em primeiro, mas em determinado fundamento durante a prova, ele pode estar atrás dos seus adversários. Com este novo método de análise, o nadador saberá com mais detalhes qual o seu ponto fraco. Será o ranking nacional de fundamentos”, disse Paulo César.
O Maria Lenk deste ano é a última seletiva para o Mundial dos Esportes Aquáticos de Roma, que será realizado de 17 de julho a 2 de agosto. A competição reune os grandes nomes da natação mundial no primeiro grande evento da FINA em piscina longa após os Jogos Olímpicos de Pequim. O Brasil já conta com 20 nomes com índices para integrar a seleção nacional.
